No dia 2 de setembro de 2023, ocorreu na cidade de Colatina a trágica morte da médica Juliana Pimenta Ruas, de 39 anos. O acontecimento teve como cenário um hotel local, marcando um desfecho que deixou a comunidade consternada.
O suspeito, desde o dia do evento, encontrava-se detido em virtude de prisão preventiva. Contudo, uma reviravolta ocorreu na tarde desta sexta-feira (1°), durante uma audiência em Colatina.
A juíza Silvia Fonseca Silva, da Primeira Vara Criminal, determinou a libertação do suspeito, baseando-se na avaliação de que as condições pessoais não eram, isoladamente, suficientes para a manutenção da prisão preventiva.
A magistrada afirmou: “Em que pese às condições pessoais do denunciado não serem, isoladamente, suficientes para a concessão da liberdade, verifico que não existe evidente risco à ordem pública na concessão da liberdade do réu, tampouco indícios de que possui intenção efetiva de não se submeter à aplicação da lei penal. Desse modo, entendo que, ao menos por ora, não se fazem presentes os requisitos ensejadores da decretação de prisão preventiva do réu.”
O suspeito, seu ex-marido, agora em liberdade, enfrentará um processo judicial, sendo denunciado por homicídio com dolo eventual. Apesar da reviravolta na decisão, medidas cautelares foram impostas para garantir a ordem e segurança, lançando luz sobre um caso que continua a suscitar questionamentos na comunidade local.
2 respostas
Muito difícil agente entender os mecanismos da justiça, pois o cara é reu confesso, e uma juíza ( mulher ) ainda o coloca em liberdade provisória.
Que isso pais sem Lei