Atenção agricultores de Colatina e região: conheça as medidas decretadas pelo Estado para conter o impacto da estiagem. Veja entrevista

O Grupo Técnico de Contingenciamento e Mitigação dos Impactos da Seca e da Estiagem (GTSECA), sob a égide da Agência Estadual de Recursos Hídricos (Agehr), anunciou, ontem, quinta-feira (07) uma série de medidas que serão implementadas no Espírito Santo para conter os efeitos causados pela escassez de chuvas. Estas diretrizes, que incluem restrições ao uso da água, buscam mitigar os danos e impulsionar a conservação dos recursos hídricos no estado.

A partir de hoje, sexta-feira (08), as resoluções que decretam alerta de estiagem serão oficialmente publicadas no Diário Oficial do governo. Entre as principais restrições impostas, os usuários e empreendedores agrícolas serão impactados por diretrizes que visam reduzir o consumo de água. O foco principal é o uso racional dos recursos hídricos, especialmente no período noturno para a irrigação de cultivos. Algumas exceções foram delineadas, como captações específicas para irrigação localizada de olericulturas em áreas limitadas, cultivos em estufas com sistemas específicos de irrigação, cultivo hidropônico e viveiros para produção de mudas.

Fábio Ahnert, diretor-presidente da Agerh, enfatizou a necessidade dessas medidas mais rígidas devido à ineficácia das resoluções anteriores. Anteriormente, uma resolução de estado de atenção foi emitida, trazendo recomendações para o uso econômico da água. Com a persistência da seca, a Agehr decretou agora um estado de alerta, tornando obrigatórias as medidas antes recomendadas. Isso implica em reduções compulsórias nas captações de água, afetando setores essenciais como a agricultura e a indústria.

As resoluções emergenciais do GTSECA e da Agehr representam um esforço crucial para enfrentar os desafios decorrentes da estiagem no Espírito Santo. A imposição de medidas mais rigorosas, agora obrigatórias, evidencia a gravidade da situação e a urgência de preservar os recursos hídricos do estado.

DIRETOR DA AGRO CAMPO BRASIL COLATINA FALA SOBRE COMO TER EFICIÊNCIA NA IRRIGAÇÃO EM ÉPOCA DE SECA

Empresa Agro Campo Brasil Colatina, com sede no Ceasa Noroeste, em Colatina.

ENTREVISTA.

ES FALA: Pedro Dalapicola, sabemos que o manejo eficiente da irrigação é crucial na agricultura. Poderia nos falar sobre a importância de entender a fisiologia das plantas para um manejo preciso da irrigação?

Pedro Dalapicola (Agro Campo Brasil): Com certeza. Entender como as plantas funcionam e os momentos em que mais necessitam de água é essencial para planejar a irrigação de forma eficaz. Cada estágio de crescimento demanda quantidades específicas de água, e identificar esses períodos críticos nos permite otimizar o uso desse recurso.

ES FALA: E quanto ao uso de informações meteorológicas, como isso auxilia os agricultores no manejo da irrigação?

Pedro Dalapicola: Utilizar dados precisos de previsão meteorológica é uma ferramenta valiosa. Antecipar chuvas ou secas permite adaptar o manejo da irrigação conforme as condições climáticas. Isso evita tanto o desperdício de água em momentos de chuva quanto a escassez em períodos de seca.

ES FALA: Em relação à manutenção dos equipamentos, qual é a importância desse cuidado para um sistema de irrigação eficiente?

Pedro Dalapicola: A manutenção regular dos equipamentos de irrigação é fundamental. Prevenir vazamentos e garantir o funcionamento adequado das tubulações e mangueiras assegura que a água seja entregue de forma eficiente às plantas, evitando perdas desnecessárias.

ES FALA: Como os sensores de umidade do solo podem contribuir para uma irrigação mais precisa?

Pedro Dalapicola: Os sensores no solo são como os olhos do agricultor. Eles monitoram a saturação hídrica, permitindo uma aplicação precisa da água. Evitamos tanto o excesso, que poderia afetar as raízes, quanto a escassez, que comprometeria o desenvolvimento das plantas.

ES FALA: E quanto aos sensores em sistemas de aspersão? Como eles impactam a distribuição de água na área cultivada?

Pedro Dalapicola: Os sensores em sistemas de aspersão são um avanço importante. Eles controlam a quantidade exata de água aplicada, evitando desperdícios e garantindo uma distribuição uniforme sobre a área cultivada. Isso é essencial para o desenvolvimento homogêneo das plantas.

A empresa Agro Campo Brasil fica situada no município de Colatina, no Ceasa Noroeste, onde possui um amplo escritório e o deposito da empresa que atende Colatina e região e parte de Minhas Gerais.

ES FALA: imagem capa redes sociais

2 respostas

  1. Entendo q o momento e de cautela quanto a utilização dos recursos hidrocos mas e importante ressaltar que quando o agricultor precisa do estado ele nao ajuda, estamos à mercê da própria sorte.

  2. Entendo que o momento é de cautela quando a utilização dos recursos hídricos, mas é importante ressaltar que quando o agricultor precisa do estado ele não ajuda. Infelizmente estamos à mercê da própria sorte.

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