Colatina aguarda chegada da vacina Qdenga enquanto país se prepara para combater a dengue

A Secretaria Municipal de Saúde de Colatina, por meio do setor de imunização, ainda não recebeu um comunicado oficial sobre a chegada das doses da vacina contra a dengue, conhecida como Qdenga. Os imunizantes estão previstos para começar a serem oferecidos na rede pública no próximo mês, como parte do esforço nacional do Ministério da Saúde, que planeja distribuir mais de R$ 8 milhões de doses até novembro em todo o país.

A vacinação inicial será focalizada em públicos e regiões prioritárias, mas o governo ainda não divulgou informações detalhadas sobre esses critérios. A oferta da vacina pelo Sistema Único de Saúde (SUS) é considerada uma conquista significativa na área da saúde, podendo reduzir a procura pelos serviços e prevenir a gravidade da doença em muitos pacientes.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), responsável pela autorização da Qdenga no Brasil, destaca que a vacina é indicada para pessoas de 4 a 60 anos. Tanto aqueles que já tiveram dengue quanto os que nunca foram infectados podem recebê-la. No entanto, pessoas com condições que comprometem a imunidade, que fazem uso de medicamentos que diminuem a proteção, gestantes, lactantes e outros grupos específicos não são elegíveis para a imunização.

Apesar da disponibilidade da vacina na rede pública, as autoridades de saúde enfatizam a importância das ações preventivas como uma excelente alternativa de combate à proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor não apenas da dengue, mas também da zika e da chikungunya.

O Ministério da Saúde alerta para a expectativa de aumento de casos em várias regiões do Brasil, especialmente no Sul (notadamente no Paraná), Sudeste (Minas Gerais e Espírito Santo) e Centro-Oeste. No ano anterior, a dengue resultou em 1.079 mortes, conforme o Painel de Monitoramento das Arboviroses do Ministério da Saúde, com 211 óbitos ainda em investigação. A população é incentivada a adotar medidas preventivas, visto que a colaboração de todos é crucial para controlar a propagação dessas doenças.

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