Morador de Colatina supostamente ligado a tentativa de golpe é afastado de cargo público

O major da reserva do Exército Brasileiro Angelo Martins Denicoli, morador de Colatina, teve seu afastamento do cargo de assessor especial na Prodesp, empresa pública de Tecnologia da Informação do Estado de São Paulo, confirmado após apontamentos da Polícia Federal sobre sua suposta ligação com tentativa de golpe de Estado ocorrida em janeiro de 2023.

Denicoli, que recebia um salário mensal de R$ 32 mil, estava lotado na empresa paulista, embora residisse em Colatina. Segundo informações da PF, ele é apontado como um dos envolvidos nos eventos de 8 de janeiro de 2023, que foram marcados por ataques violentos e uma tentativa de desestabilização do Estado Democrático de Direito.

A Prodesp confirmou o afastamento do servidor, porém não forneceu detalhes sobre a duração do afastamento, nem se ele continuará a receber sua remuneração durante esse período.

ENTENDA O CASO

O major Angelo Martins Denicoli, residente em Colatina e membro da reserva do Exército Brasileiro, está sob suspeita de envolvimento em grupos que promoviam uma série de ataques virtuais contra opositores políticos, instituições como o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), além do sistema eletrônico de votação e o processo eleitoral do Brasil.

As investigações conduzidas pela Polícia Federal apontam que Denicoli também estaria ligado à tentativa de golpe de Estado e à incitação à violência contra o Estado Democrático de Direito, evidenciada pelos ataques ocorridos em 8 de janeiro de 2023. Além disso, o major era conhecido por disseminar desinformação e ataques contra as medidas sanitárias relacionadas à pandemia de Covid-19.

Como parte das medidas cautelares, Denicoli está proibido de manter contato com os demais investigados, inclusive por meio de seus advogados, e foi impedido de deixar o Brasil. Ele foi intimado a entregar seu passaporte às autoridades.

As investigações também revelam que Angelo Martins Denicoli estaria supostamente envolvido em um esquema que fazia uso da estrutura do Estado para obtenção de vantagens pessoais, incluindo o uso indevido de cartões corporativos para o pagamento de despesas pessoais.

ES FALA: informação A Gazeta.

2 respostas

  1. Porque estão repetindo está informação e sempre mostrando a presença do presidente Bolsonaro se o (suposto)investigado é outra pessoa?
    Isso não é politicagem.?

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