Internas do Centro Prisional Feminino de Colatina participaram de ações de saúde em comemoração ao Dia Mundial da Voz

No Dia Mundial da Voz, celebrado ontem, nesta terça-feira (16), internas do Centro Prisional Feminino de Colatina (CPFCOL) participaram de ações de saúde voltadas para o tema no Hospital Maternidade São José, na mesma cidade. A iniciativa, que incluiu apresentações musicais e orientações sobre cuidados com a voz, destacou a importância da conscientização sobre a saúde vocal.

Durante as atividades, as internas do CPFCOL envolveram os pacientes do Hospital Maternidade São José em apresentações musicais, incluindo canções acompanhadas de voz e violão. Essas performances não apenas celebraram a data, mas também chamaram a atenção para a relevância dos cuidados com a voz.

A fonoaudióloga do hospital, Milena Picoli Pancieri Pissimilio, ressaltou a importância da ação, destacando orientações essenciais para manter a saúde vocal, como a ingestão adequada de água, evitar o tabagismo e o consumo de álcool, além de manter uma alimentação saudável e praticar atividade física.

A diretora do Centro Prisional Feminino de Colatina, Dayany Rodrigues de Queiroz, explicou que diversas iniciativas, incluindo projetos musicais, são desenvolvidas na unidade prisional. Ela enfatizou a participação das internas no Coral Louvart e a colaboração das que têm talento musical, tocando violão durante as apresentações no hospital.

Natália Fadini Assereuy, psicóloga do Hospital Maternidade São José, ressaltou a parceria com o CPFCOL em projetos como o “Mãos Solidárias”, no qual as internas produzem itens como perucas e próteses mamárias para pacientes com câncer. Essa colaboração não só beneficia os pacientes, mas também promove a ressocialização e a inclusão social das internas.

A participação das internas do Centro Prisional Feminino de Colatina em ações de saúde em comemoração ao Dia Mundial da Voz destaca a importância da conscientização sobre a saúde vocal e demonstra o impacto positivo de parcerias entre instituições locais. Além de contribuir para a saúde e o bem-estar dos pacientes, essas iniciativas promovem a ressocialização e a inclusão social das mulheres em situação de privação de liberdade, evidenciando o potencial transformador da solidariedade e da colaboração comunitária.

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