Servidores do Ifes Itapina aderem à greve nacional, em Colatina

Os servidores do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes), Campus Itapina, também decidiram aderir à greve nacional, a paralisação é por tempo indeterminado, e começou nesta segunda-feira (22).

Com o tema “nossa greve é pela educação” as reivindicações se concentram em 5 pontos, dentre eles estão a reestruturação da carreira dos técnicos, docentes e professores, além de um reajuste salarial de 22,71% para os docentes e de 34% para TAES.

O motivo da greve, é a falta de previsão de reajuste salarial neste ano, que, segundo o governo, não deve acontecer por falta de espaço orçamentário.

“As falas foram de indignação quanto ao reajuste 0% para 2024. As entidades farão reuniões com suas bases, mas a palavra de ordem é que a greve continua!”, definiu a Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil, na noite da última sexta-feira 19, após a reunião.

O secretário do Tesouro, Rogério Ceron, disse que o governo concedeu reajuste de 9% para todos os servidores públicos no ano passado, inclusive os professores e servidores da Educação, e que, para este ano, o governo está oferecendo reajuste nos benefícios, mas que qualquer aumento nos salários pode comprometer o equilíbrio do orçamento de 2024.

5 respostas

  1. O ruim é pra quem estuda lá pois com esses servidores e professores em greve eles tem muitas aulas vagas, aulas que no caso depois todos os professores que estão em greve terão que repor e pode serem dadas em datas não letivas como sábados e férias escolares.

  2. Triste que sempre colocam a questão salarial somente no texto, mas não procuram ver todas as reinvindicações de forma detalhada, principalmente àquelas que são de interesse dos alunos como o aumento tanto no valor quanto na oferta de bolsas de pesquisa; Refeitório com alimentação gratuita em todos os campi dos Institutos Federais; recomposição do orçamento da educação, onde diversos campi estão recebendo para o ano de 2024 o equivalente a 1/3 do que recebia em 2015, que tinha a metade ou menos ainda dos alunos que hoje as instituições possuem, que diretamente impacta nos investimentos de infraestrutura dentre outros, e por aí vão várias outras pautas.

  3. Muitos acham que greve é um exagero por parte dos servidores. Manifestar através da greve tem amparo legal. Nesta sociedade capitalista que vivemos as diversas classes principalmente as mais vulneráveis recorrem a força do coletivo sempre que a situação chega a um nível onde o básico para o melhor desempenho de suas funções e necessidade mostram que é preciso ir a luta.
    Para os pais e alunos essa atitude pode parecer uma luta apenas por salário, como a mídia divulga escondendo outras pautas, mas saibam que envolve muito mais que salários. É triste ver nossos dicentes sem acesso a bolsas de estudo, visitas técnicas, condições dignas para estudar como salas de aulas adequadas sendo enganados pelos discursos dos governantes e não fazermos nada. Ato extremo é não apoiar aqueles que ensinam desde o menor até o maior a serem verdadeiros e não serem covardes diante das injustiças. Exagero é ver os educadores como inimigos. Exagero é deixar nossos filhos e alunos a mercê de um sistema que não investe no seu futuro tirando seus sonhos e oportunidades. Greve pela educação de qualidade já!

  4. Esse e o Brasil,alunos que vem do ensino publico deveria ir para universidade publica,no mesmo periodo que estudou,deveria prestar serviço ao povo ,com o salario menor,que veio do ensino particular vai para universidade particular,temos que ver os asalariados,que tem fome.

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