Uma das maiores tendencias do mercado de bebidas, a Cerveja Artesanal, esteve em foco nos últimos dias devido a uma denúncia que o correu em nosso estado, em relação à contaminação pela bactéria Escherichia coli, que teria sido responsável por um surto de diarreia em uma escola.
Consumidores de cervejas artesanais se questionaram sobre a procedência, padrão de qualidade e o estado das cervejarias aqui no Espírito Santo. Em contato com produtores de cerveja artesanal de Colatina e região foi explicado o processo de produção e o nível que qualidade dos produtos.
A primeira conclusão é que para se abrigar uma fábrica de cervejas é necessário que o espaço passe por uma série de adequações sanitárias, além da empresa ter normativas de higiene e um responsável técnico. Fiscalizações constantes são realizadas por todos os órgãos competentes para manter o local apto a produção e comercialização da bebida.
No caso ocorrido no estado, o ambiente visto em reportagens não poderia ser considerado uma Cervejaria Artesanal, por não passar pelos requisitos necessários exigidos pelas leis que regem o setor, mas possivelmente uma fabricação caseira, que é permitida no Brasil.
Em nota ao mercado consumidor, a representante das cervejarias brasileiras, a Abracerva, esclarece que as fábricas de bebida são aquelas devidamente registradas e que fazem um trabalho sério e responsável para levar aos consumidores cervejas de qualidade.
É importante que o consumidor busque as marcas que são reconhecidas como Cervejas Artesanais e não as confunda com as chamadas fabricações caseiras. É fundamental buscar marcas confiáveis e que tenham o selo de qualidade e com isso, ter a certeza de sua procedência.