Ministério Público monta lista de pessoas suspeitas de portar diplomas falsos. Professores também compõem a lista

Após uma nova operação contra diplomas falsos, o Ministério Público do Espírito Santo (MPES) avançou no cerco a pessoas que usam documentos falsos, inclusive para dar aulas. O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco-Norte) encaminhará para a Secretaria de Estado da Educação (Sedu) e para as secretarias municipais de Educação uma lista daqueles que, de algum modo, receberam diploma de graduação, de pós-graduação e de cursos livres de forma irregular.

A lista foi obtida pelo MPES após colaboração premiada, envolvendo investigados nas diferentes fases da Operação Mestre Oculto. Caberá à Sedu e às prefeituras apurarem a situação individual dos nomes que estão listados para esclarecer se o documento utilizado era ou não produto de fraude, e buscar junto ao MPES ou à Polícia Civil a responsabilização dos fraudadores. Eles poderão responder por crime de falsidade e até por ato de improbidade administrativa.

Até agora, as diferentes fases das investigações em curso apontam que mais de 4 mil diplomas de graduação e certificados de pós-graduação e cursos livres foram obtidos com fortes suspeitas de fraude na Região Norte do Estado. Comprovadamente, houve simulação de aulas e de atividades dos alunos.

As investigações envolvendo as duas primeiras fases da Mestre Oculto avançaram e se desdobraram nas operações Estória, Viúva Negra e Lato Sensu, também deflagradas pelo MPES. Donos de instituições de ensino localizadas no Norte do Estado foram presos, além de pessoas ligadas ao esquema criminoso de compra e venda de diplomas e certificados. O MPES já denunciou à Justiça 11 pessoas investigadas nas duas fases da Operação Mestre Oculto. 

Fonte: Portal Linhares.

Fonte Fotográfica: Redes/Sociais

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