Prefeitura atende pedido de comerciantes e mantém ponto de ônibus na rua Alexandre Calmon. Centenas perderiam o emprego

Com as obras da Rua Alexandre Calmon, que duraram 15 dias, a Secretaria de Transito de Colatina buscou a melhor opção para substituir o ponto da ônibus existente há décadas na rua. A melhor opção, após uma tentativa que não deu certo, foi a da Rua Expedicionário Abílio dos Santos. No período, a rua recebeu um aumento substancial de automóveis, transporte público e, consequentemente, de pessoas transitando. 

O trânsito fluiu melhor do que em frente à Praça Municipal, visto que diminuíram os congestionamentos. Entretanto, a Rua Expedicionário Abílio dos Santos, com o aumento do fluxo, segundo comerciantes, ficou descaracterizada, com um excesso de transeuntes que passavam pelo local, sem interagir com o comércio.

Com o término da obra na Rua Alexandre Calmon, a administração quis manter os pontos de ônibus na Expedicionário Abílio dos Santos, alegando que já estava programada uma experiência para ver como se comportaria o transito com o ponto de ônibus em um novo local. 

Com isso, assim que a Rua Alexandre Calmon foi ativada, os ônibus não voltaram a circular, permanecendo em outra via. Comerciantes, percebendo a intenção da manutenção do ponto de ônibus na Rua Expedicionário Abílio dos Santos, foram até a Secretaria de Transito para demonstrar o que o embarque e desembarque dos ônibus representa para o comércio e prestadoras de serviços, e que com sua falta supermercados e lojas populares iriam demitir funcionários em massa, pois a queda nas vendas foram de até 60% no período em que a rua ficou sem tráfego.

No mesmo dia em que houve a reunião dos comerciantes com a Secretaria de Transito, o CDL, Sindicato dos Logistas se reuniu para ouvir os comerciantes. Segundo o Presidente do CDL, Junior Manegatti, participaram aproximadamente 20 logistas e, por unanimidade, expressaram a necessidade dos ônibus continuarem circulando pela Alexandre Calmon.

Desta forma, na quarta- feira, a Secretaria de Transito, definiu pela volta da circulação dos ônibus na Rua Alexandre Calmom, por entender que a falta do mesmo poderia ocasionar um prejuízo enorme para centenas de famílias que dependem das vendas para a manutenção de seus empregos.  

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