Promotor (afastado) do Ministério Público de Colatina poderá ser condenado à prisão

O pleno do Tribunal de justiça do Espirito Santo (TJ-ES) contabiliza sete votos dos desembargadores pela condenação do promotor de justiça Jonací Silva Herédia, da Promotoria Civil de Colatina. Ele é acusado de agenciar e ser facilitador de garotas de programa. O relator do processo, desembargador Ney Batista Coutinho, votou pela aplicação da pena de dois anos, dez meses e vinte e quatro horas de prisão que deverão ser convertidas em duas penas restritivas de liberdade pela presidência do pleno ao fim do julgamento. Outros seis desembargadores acompanharam o voto à integridade, que ainda prevê pagamento de multa.

Depois, houve um pedido de vista do desembargador Willian Silva. O processo deve voltar a pauta no dia 11 de julho. No voto o desembargador-relator manteve o afastamento cautelar do promotor do cargo até o transito em julgado do processo. De acordo com o portal de transparência do Ministério Público do Espírito Santo, o promotor continua recebendo o salário.

Em 2017, o promotor Jonací Silva Herédia foi condenado à prestação de serviços comunitário e multa pelo Pleno do TJ-ES pelos crimes de falsidade ideológica e advocacia administrativa ao supostamente adulterar o depoimento de uma testemunha numa investigação sobre “rachid” na Câmara de Colatina.

A reportagem do ES-FALA entrou em contato via telefone com o Promotor para ouvi-lo, mas não conseguimos pois o telefone estava impossibilitado de receber chamada.

Fonte Parcial: Tribuna e Portal transparência do MP

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

error: Conteúdo protegido