Guanduenses sequestrados no RJ: exame de DNA deu negativo

Exatamente dois meses depois que os três seguranças capixabas foram sequestrados em Cabo Frio, no Rio de Janeiro, as famílias receberam a notícia de que os restos mortais carbonizados, encontrados no último dia 7 de agosto, na Comunidade do Lixo, não são deles. A constatação veio após um exame de DNA, que teve o resultado divulgado nesta sexta-feira (27).
 

Além de Éder Henrique de Moura Teixeira, Luiz Paulo dos Santos França também foi sequestrado e continua desaparecido. Junto de um terceiro vigilante, eles foram ao RJ em busca de uma melhor qualidade de vida. O folheto com a oferta do trabalho de segurança, no entanto, teria chegado às mãos de uma quadrilha local, que teria sequestrado os três, no último dia 27 de julho.

Durante um momento de distração dos criminosos, este terceiro rapaz conseguiu fugir e andou cerca de 1 km até encontrar ajuda. Por várias semanas, ele continuou em Cabo Frio, sob proteção da polícia, para ajudar nas investigações. Por motivos de segurança, a identidade dele não está sendo divulgada.

Questionada sobre as investigações, a Polícia Civil do Rio de Janeiro limitou-se apenas a confirmar que o laudo pericial do Instituto de Pesquisa Perícias Genética Forense (IPPGF) constatou que a ossada encontrada, durante a Operação Toxicity, na favela do Lixo, no bairro Manoel Corrêa, em Cabo Frio, não é dos seguranças capixabas.

No dia 15 de agosto deste ano, outra nota da PC-RJ informou que havia dez mandados de prisão expedidos pela Justiça, dos quais quatro já tinham sido cumpridos. Já um quinto suspeito acabou morto em um confronto com a Polícia Militar. Os outros cinco integrantes da quadrilha seguiam sendo procurados. O caso é investigado pela 126ª Delegacia de Polícia (DP) de Cabo Frio.

Fonte: Portal Guandu.

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