O Pequeno Brayan tem três anos de idade, mas já luta pela vida desde os seus 30 dias de nascido quando passou pela primeira cirurgia. Brayan nasceu em 2016, ano marcado pela epidemia do Zika Virus. Aos três meses de gravidez, a mãe de Brayan foi contaminada pelo vírus, com isso, as preocupações aumentaram. Logo na Ultrassonografia, os médicos detectaram um problema: Brayan tinha um dos rins com má formação. Mas os médicos a tranquilizaram, pois o outro rim aparentemente era perfeito, sendo assim, o problema poderia ser amenizado.
Com exames mais detalhados e com acompanhamento de especialista, a mãe de Brayan ficou sabendo que o rim que aparentemente estava sadio, na verdade, tinha vários tumores. Com um mês de vida, o pequeno Brayan passou pela sua primeira cirurgia. Com 7 meses, o pequeno guerreiro precisou de passar por mais duas cirurgias, pois houve um atrofiamento na bexiga. Hoje, aos três anos de idade, Brayan urina através de sonda.
A criança de 3 anos se desidrata com facilidade, com isso, precisa beber muito líquido. Em relação a alimentação, existem restrições como não consumir proteína. Os cuidados são muitos e os gastos também que giram em torno de R$ 600 reais mensais. O caso Brayan é conhecido e acompanhado pelas comunidades vizinhas de seu bairro, através de campanhas de apoio e orações desde o seu primeiro procedimento cirúrgico.
A complexidade do caso remete a um estudo criterioso da equipe médica que tomará as decisões fundamentais nesse momento crucial da vida do pequeno. Cumpridas as primeiras tentativas já previstas desde seu nascimento, chegou a hora de Brayan buscar o transplante, sempre anunciado pelos médicos como alternativa definitiva. Porém, os pais e avós de Brayan não são compatíveis. A Legislação permite o transplante imediato quando há compatibilidade nesses graus de parentesco. Curiosamente, somente um tio de Brayan é compatível para doar um rim ao pequeno, porém, como a Legislação não prevê esse grau de parentesco como doador familiar, Brayan precisa de uma autorização judicial para que a equipe médica em São Paulo, realize o transplante. Não havendo essa autorização, Bryan deverá ir para a longa fila de espera por um doador. Enquanto isso, a medida estudada pela equipe médica seria a hemodiálise. Em ambas as alternativas, Bryan ainda deverá passar por mais uma intervenção que será a reconstrução da bexiga através da retirada de parte do intestino para compor o tecido desse órgão que é atrofiado. Devido a esse problema é que Brayn tem um furo no abdômen para eliminar a urina através de sonda, uma vez que sua bexiga não realiza essa função vital.
A respeito da criança e o papel de sua família, a Professora Silvania Dueles relata: ” Bryan é um menininho que vivia cada momento em sala de aula de forma plena, absorvendo tudo o que era dito e mostrado e prontamente participava das atividades com sucesso total. Mesmo quando precisou usar a sonda, seus pais procuravam dar a ele a oportunidade de frequentar as aulas nos dias mais especiais e sua mamãe, sempre presente e esforçada, participava conosco como forma de garantir ao filho o melhor que ele pudesse vivenciar, mesmo com suas limitações^
A mãe é uma verdadeira guerreira que, monida de muito amor, não mede esforços para dar alivio ao seu filho. Com muita esperança, mas com o coração apertado, viajarão para São Paulo para fazer um procedimento que poderá dar qualidade de vida ao pequeno Brayan. Uma família que reside em Colatina, uma mãe que dá exemplo para toda a cidade de esforço, amor e fé em Deus de que tudo dará certo.
Brayan e sua mãe Layla viajarão para São Pulo na terça-feira (29) e estão aceitando doações. Contato pelo número 27 98869 9188 ou WhatsApp 99524 8763.