Ministério Público pede afastamento do Prefeito de Marilândia

O Ministério Público do Espírito Santo pediu o afastamento do Prefeito de Marilândia Geder Camata, seu vice Jô Comério, e de mais 5 pessoas. Eles são acusados de improbidade administrativa. O Pedido foi feito no dia 5 de Dezembro de 2019, mas só foi divulgado nesta quarta-feira (29).

O Ministério Público alega que caminhões da Prefeitura de Marilândia destinavam resíduos sólidos até uma empresa contratada no córrego Santa Fe, interior de Colatina, além disso, os motoristas levavam dinheiro de pessoas interessadas em comprar areia ou brita e assim, no retorno a Marilândia faziam esse transporte particular.

Ao longo dos anos pessoas comuns usaram os Caminhões da prefeitura para transporte particular.
O Ministério Público afirma também que o dinheiro era recolhido na secretaria de obras, e os motoristas compravam as cargas de areia e Brita,  entregando no endereço da pessoa interessada, inclusive no interior, desviando a rota do veículo público. 

Consta nos autos que os motoristas foram obrigados a comprar areia num areal pertencente à apoiadores da campanha do prefeito

Segundo o Promotor de Justiça Dr Azaias Vinagre foi negado pelo juiz seu pedido, mas irá recorrer .

Segundo assessores, a prática de transportar de materiais para os cidadãos de Marilândia vem sendo exercida a anos por várias administrações que passaram pela prefeitura, mas que o prefeito interrompeu este favor aos cidadãos do município já faz dois anos.

Caso o processo siga na Justiça e o Prefeito Geder Camata seja condenado, ele pode perder os direitos políticos num período de 5 a 8 anos, além de multa e ter que ressarcir o dano.

Por meio de nota, a assessoria da prefeitura informou que a ação impetrada pelo Ministério Público trata de transporte de brita e areia que eram adquiridas pelos produtores rurais e moradores de Marilândia e que  a prefeitura apenas fazia o transporte desse material de forma gratuita para aqueles que haviam adquirido aproveitando que os caminhões basculantes voltavam de Colatina vazios. “Com a finalidade de apoiar o desenvolvimento do município,  realizava esse transporte a todos que solicitavam”, diz a nota.

A prefeitura informou ainda que o juiz, ao analisar o processo, não acatou o pedido de afastamento do prefeito e de nenhum dos réus da ação e concedeu prazo a todos para apresentarem suas defesas. “A ação teve início por denúncia de pessoas que não querem o melhor para nosso município”, conclui a nota.

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