Idosos contaminados em asilo se recuperam do contágio, mas a saudade dos familiares cresce a cada dia

No início do mês de maio uma grande preocupação pairou sobre a cidade de Colatina, quando quatro idosos testaram positivo para o Covid-19. Houve preocupação com os outros 32 idosos, grupo de risco, pois poderia ocorrer o contágio a qualquer momento. A direção do Asilo e a Prefeitura de Colatina agiram rapidamente.

Os idosos foram destinados para uma pousada, custeada pela administração municipal, no centro de Colatina. Dos cinco instalados no local, um foi transferido para a cidade de Baixo Guandu, pois o teste revelou que o idoso não estava contaminado com o Covid-19 e sim estava com pneumonia.

Um dos idosos precisou de ser internado no Hospital Sílvio Avidos, mas segundo informações, não precisou de ser entubado. Os outros permanecem na pousada, sendo que já estão prestes a voltar para a Asilo.

Duas técnicas de enfermagem que trabalham na casa de assistência ao idoso, também foram contaminadas pelo vírus. Das duas, uma já está voltando ao trabalho, a outra está em isolamento domiciliar.

Funcionários da Secretaria de Saúde foram ao local e passaram todas as orientações necessárias, para que a direção e funcionários da casa de proteção tome todas as medidas necessárias para evitar o contágio, pois devido à idade avançada e as comorbidades, que muitos possuem, o risco de agravamento é eminente.

O Asilo está fazendo o máximo para amenizar a solidão que os velhinhos estão sentindo neste período de pandemia, pois seus familiares estão impedidos de visitá-los, assim a tristeza os alcança com muito mais intensidade. “Estamos fazendo de tudo para amenizar a tristeza deles, vídeo chamada para os familiares, momentos de oração, histórias e casos são contados para tirar um pouco da tristeza por não verem seus familiares”. Relata Célia, que trabalha no Asilo a décadas.

Mas os velhinhos estão se cuidando, sempre que passam próximos ao frasco de álcool eles mesmo fazem a higienização, e tomam os cuidados necessários para evitar o vírus. “O que a gente fica triste e porque devido a carência pela ausência dos familiares, devido a proibição das visitas por decorrência da pandemia, eles querem ser abraçados, pois ficam carentes. Mas a orientação é que não tenha contato e isso nos deixa muito triste”. Revela.

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