Atenção Pais e responsáveis: Prefeitura de Colatina abre período de rematrícula de alunos para 2021

A Prefeitura de Colatina, por meio da Secretaria de Educação informa que, o processo de rematrícula das escolas da rede municipal para o ano letivo 2021, acontecerá no período de 26 a 30 de outubro de 2020.

Respeitando as regras de distanciamento social devido o COVID-19, as escolas municipais vão encaminhar para as famílias, um formulário que deverá ser preenchido e entregue na escola no período de rematrícula.

O formulário de rematrícula e a portaria de matrícula 021 de 25 de setembro de 2020 ficarão disponíveis nas escolas e no site oficial da Prefeitura de Colatina.

RELEBRE DECISÃO QUE DEFINIU VOLTA ÀS AULAS SOMENTE EM 2021

O prefeito de Colatina, Sérgio Meneguelli, anunciou por meio de vídeo em suas redes sociais que as aulas presenciais não retornarão no município. “O ano letivo termina em 23 de dezembro junto com a rede estadual, mas da forma que está sendo feito desde abril, ou seja, ensino através da internet, professor dando assistência ao aluno”, informou. Ele afirmou ter tomado a decisão com base na opinião da maioria dos pais e professores.

Segundo Sérgio Meneguelli, retornar às aulas presenciais significa acabar com o isolamento total na pandemia do coronavírus. “É impossível impedir que uma criança que vai ter contato com colegas e professores não tenha com aqueles que estão se resguardando, respeitando a quarentena”, afirma. O prefeito garante que os alunos não serão prejudicados e parabenizou os professores. “Estão fazendo o máximo e merece todo aplauso da população colatinense”, destaca.

De acordo com o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Colatina e Governador Lindenberg (Sispmc), pesquisa realizada pela Secretaria Municipal de Educação de Colatina (Semed) mostrou que 73,7% dos pais não enviariam seus filhos à escola caso o Governo autorizasse o retorno às aulas presenciais sem vacina, como agora. As famílias destacaram o medo de contaminação no interior da escola ou no trajeto e a preocupação com a saúde de pessoas do grupo de risco que moram na mesma casa que os estudantes. 

Para a entidade, “o município não está preparado para o retorno das aulas: o transporte público é precário e não daria conta de transportar os alunos sem causar aglomeração e as prefeituras não terminaram as licitações para os EPIs [Equipamentos de Proteção Integral] ou começaram a testagem dos alunos servidores da Educação”. O sindicato destaca, ainda, que “se as aulas retornarem, teriam apenas poucos dias letivos, visto que para ter um dia letivo seriam necessários de 2 a 3 dias de aula com cada parte da turma. Sem falar que a carga horária dos professores aumentaria, pois teriam que dar aulas presenciais e remotas, uma vez que o retorno dos alunos às escolas não é obrigatório”.

O Sindicato também informa que a Semed realizou um questionário com os servidores da educação. “A maioria, cerca de 80%, é contra o retorno das aulas presenciais e considera que é melhor terminar o ano letivo dando continuidade às Atividades Pedagógicas Não Presenciais”, informa. 
 

O retorno ao ambiente escolar foi autorizado pelo governo do Estado nos municípios classificados como risco baixo no Mapa de Risco a partir do próximo dia cinco para a rede privada e no dia 13 para as redes públicas estadual e municipais. As decisões nas redes municipais, no entanto, cabe às prefeituras. Segundo o 24º Mapa de Risco da Covid-19, somente três não atendem a essa condição: Montanha, Piúma e São José do Calçado, que estão em risco moderado. 

O ensino médio será o primeiro a voltar na rede pública, com metade dos alunos na primeira semana e a outra metade na semana seguinte. Feita uma avaliação do impacto, retorna o fundamental 2, também em duas etapas; seguido do fundamental 1; e por último, a educação infantil, está, porém, de forma diferente, apenas com pequenos grupos de crianças por vez. Todo o processo deve durar seis semanas.

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