Coronavírus: Colatina contabiliza 82 novos casos e 147 mortes.

O  boletim Covid-19, que é publicado diariamente pela Secretaria Municipal de Saúde, registrou nesta segunda-feira (23), mais uma morte em Colatina provocada pelo novo coronavírus. Agora, a cidade contabiliza 147 óbitos. Foram registrados 82 novos casos da doença contra 64 curas registradas.

O total de casos confirmados da Covid-19 até a presente data é de 8.094 pessoas que foram contaminadas desde o início da pandemia. Destes 7.589 encontram-se clinicamente curadas. Em suas residências cumprindo a quarentena e sendo tratadas estão 339 pessoas.

Na rede hospitalar tanto nos hospitais públicos como nos privados estão internadas no município de Colatina 19 pessoas. 

ESPÍRITO SANTO REGISTRA 21 MORTES

Mais de 1,3 mil novos casos do novo coronavírus foram registrados no Espírito Santo em 24 horas. De acordo com informações do Painel Covid-19, atualizadas na tarde desta segunda-feira (23), nesse período foram confirmados mais 1.358 casos da doença no estado, elevando o total de infectados, desde o início da pandemia, para 179.517.

Além disso, mais 21 mortes em decorrência da doença foram contabilizadas entre domingo e esta segunda-feira. Com isso, o total de óbitos causados pelo coronavírus no Espírito Santo chegou a 4.149. Por outro lado, 166.193 pessoas já conseguiram vencer a covid-19 no estado.

130 MILHÕES SERÃO VACINADOS CONTRA COVI-19 EM 2021

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) aumentou a expectativa de vacinação dos brasileiros contra o coronavírus após o anúncio de eficácia divulgado pela AstraZeneca e a Universidade de Oxford. Segundo a instituição, a previsão é vacinar 65 milhões de brasileiros no primeiro semestre do ano que vem e outros 65 milhões no segundo semestre de 2021. A expectativa da Fiocruz é começar a vacinação entre o fim de fevereiro e o início de março.

O aumento de 30% no alcance da vacina ocorre porque a estratégia que se mostrou mais eficaz é a de usar meia dose – e não uma dose inteira – na primeira etapa. A vacina de Oxford foi administrada de duas formas diferentes: na primeira delas, os voluntários receberam metade de uma dose e, um mês depois, uma dose completa. Nesse grupo de voluntários, a eficácia foi de 90%. Já no segundo grupo, que recebeu duas doses completas da vacina, a eficácia foi reduzida a 62%.

“O que nos deixa mais otimistas é que esse protocolo com eficácia de 90% traz um ganho de rendimento porque a primeira dose será com quantidade menor da vacina. E isso tem impacto muito significativo porque permite que o número de pessoas que vão receber cresça 30%”, diz Marco Krieger, vice-presidente de Produção e Inovação em Saúde da Fiocruz.

A produção do imunizante pela Fiocruz e aplicação da vacina, no entanto, ainda dependem da aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A AstraZeneca informou que se prepara para submeter imediatamente os resultados de eficácia às agências regulatórias ao redor do mundo, incluindo a Anvisa.

Segundo Krieger, havia a expectativa de produzir 200 milhões de doses para vacinar 100 milhões de pessoas no Brasil no ano que vem. “Vamos conseguir produzir 260 milhões de doses e vacinar 130 milhões de brasileiros (em 2021)”, diz Krieger. A estratégia de priorização de quem receberá a vacina ainda está sendo definida, mas é provável que sejam priorizadas as pessoas mais vulneráveis, como os idosos, e os profissionais de saúde.

Não está descartado, porém, começar a vacinação em regiões do Brasil que estejam com altos números de infectados no momento em que o imunizante estiver disponível. “A vacina pode ser usada para diminuir a propagação da doença (em uma determinada região), mas hoje, com a doença espalhada para todo o País, tende a ser (aplicada) nas populações mais vulneráveis, profissionais de saúde e, gradativamente, ser expandida de forma bastante significativa”, diz Krieger.

Ele considera que mesmo os 65 milhões de vacinados no primeiro semestre contribuirão com a redução da propagação da doença no País. Serão aplicadas duas doses. A primeira terá menos imunizante. A segunda, de dose completa, será aplicada 28 dias depois.

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