Mais uma morte provocada pelo novo coronavírus em Colatina. Agora são 162 óbitos

Colatina registrou mais uma morte ocasionada pelo novo coronavírus. Agora o boletim Covid-19, que é publicado diariamente pela Secretaria Municipal de Saúde, contabiliza 162 óbitos. Foram registrados 106 novos casos da doença contra 75 curas registradas.

O total de casos confirmados da Covid-19 até a presente data é de 10.172 pessoas que foram contaminadas desde o início da pandemia. Destes 9.465  encontram-se clinicamente curados. Em suas residências cumprindo a quarentena e sendo tratadas estão 498 pessoas.

Na rede hospitalar tanto nos hospitais públicos como nos privados estão internadas no município de Colatina 47 pessoas.

ESTADO

O Espírito Santo registrou, em 24 horas, quase 2,3 mil casos do novo coronavírus, segundo informações mais recentes do Painel Covid-19, da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), atualizadas na tarde desta quinta-feira (17). Com isso, o total de infectados, desde o início da pandemia, chegou a 223.219 em todo o estado.

Além disso, mais 33 mortes em decorrência da doença foram registradas entre esta quarta e quinta-feira, elevando o total de óbitos por covid-19 para 4.696 no Espírito Santo. Por outro lado, 205.077 pessoas já se recuperaram da covid-19 no estado.

BRASIL

O Brasil voltou a registrar nesta quinta-feira, 17, um total de 1.054 mortes pela covid-19 em apenas 24 horas – o País não superava o patamar dos mil registros diários desde setembro. O avanço de infectados, de internações e óbitos pelo novo coronavírus ocorre no momento em que se multiplicam as cenas d e ruas, lojas e praias lotadas e só 1/3 da população mantém o isolamento social. Especialistas esperam ainda uma expectativa de casos após as festas de fim de ano.

Pesou no balanço de mortes desta quinta o represamento de dados de São Paulo ocorrido na quarta, 16, em que o Estado não computou dados na plataforma do Ministério da Saúde – e registrou 399 óbitos de uma só vez ontem. Mas, nos dois dias anteriores, o total de registros em um dia já havia ficado acima de 900, segundo o consórcio de Estadão, G1O GloboExtraFolha e UOL, que coleta dados das secretarias de saúde.

A alta tem sido puxada por regiões do Sul, como Paraná e Santa Catarina, e do Sudeste, como o Rio, onde gestores veem os hospitais com UTIs perto do limite. A tendência crescente de vítimas vai na contramão do discurso do presidente Jair Bolsonaro, que chegou a citar semana passada que estávamos no “finalzinho” da pandemia.

Já os indicadores de isolamento são verificados diariamente pelo Monitor Estadão/Inloco. Desde o início da pandemia, a maior taxa média de isolamento foi registrada em 22 de março, quando foram adotadas as medidas mais rígidas por governadores e prefeitos: 62,2% dos brasileiros estavam recolhidos em suas casas. Nove meses depois, são 35,8% -metade dos 70% apontados por especialistas como necessários para frear a transmissão do vírus.

Nesta quinta-feira, 17, o Observatório Covid-19 BR, que reúne pesquisadores, publicou nota afirmando que “há uma clara e forte tendência de crescimento de casos, internações e óbitos por COVID-19 em quase todo o país, especialmente nos estados do Sul e Sudeste”. Maria Rita Donalísio, médica epidemiologista da Unicamp e membro do grupo, defende recuar o quanto antes as medidas de flexibilização da quarentena.  

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