Governo do Estado garante seringas para vacina contra covid-19 e outras campanhas de imunização

Os preparativos para o início da vacinação contra a covid-19 continuam. O primeiro lote de agulhas e seringas encomendadas pelo Governo do Estado já chegou a Espírito Santo  O anúncio foi realizado pelo governador, Renato Casagrande, na manhã deste sábado (16). 

Um milhão e 500 mil seringas e agulhas irão reforçar os insumos para a campanha de imunização contra a covid-19. O material faz parte das seis milhões de unidades adquiridas pelo governo do estado. Ao todo, são cerca de um milhão e 700 mil unidades. Além disso, o secretário Estadual de Saúde, Nésio Fernandes, afirma que há outros 4 milhões nos municípios. 

“Sem a aquisição dessas seis milhões de seringas, nós já teríamos seringas suficientes para iniciar o processo de vacinação no Espírito Santo. Tanto com o estoque que temos nos municípios, quanto com o estoque que temos na Central do nosso estado”, disse. 

O secretário reafirmou, ainda, que não irá faltar insumos para a vacinação contra a covid-19 e outras doenças. “Nós compramos seis milhões de seringas exclusivas para covid-19, e abrimos um novo processo de compra para outras 10 milhões, que irá completar o que for necessário para a campanha contra a covid-19, mas também para outros programas de imunização”, explicou. 

Enquanto o estado garante as seringas e agulhas, a data para início da vacinação ainda é incerta. O governo federal, responsável pela distribuição do imunizante, ainda não entrou em acordo com o governo de São Paulo sobre o uso da Corona Vac, fabricada pelo instituto Butantan. Além disso, a produção das 15 milhões de doses da Astrazeneca pela Fiocruz, em janeiro, está atrasada.

 

Nesta sexta-feira (15), o presidente Jair Bolsonaro disse que a chegada das vacinas encomendadas pela União a uma farmacêutica na Índia irá atrasar em dois ou três dias. 

O secretário de Estadual de Saúde afirma que a situação gera insegurança para os gestores de estados e municípios, o que deve resultar em atraso na vacinação em massa no país. A partir da chegada do imunizante, ele prevê seis meses para a execução da campanha. 

“Nós temos a expectativa que as seis milhões de doses da vacina do Instituto Butantan sejam distribuídas logo para todo o país. Iremos enfrentar a segunda onda da doença em todo o país, sem a população estar imunizada e sem tratamento específico desenvolvido”, lembrou. 

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