Após prefeitura não renovar contrato com a Removida em novembro, serviço de resgate fica sobrecarregado em Colatina

No mês de novembro de 2020 a administração da Prefeitura de Colatina não renovou o convênio com a Santa Casa de Misericórdia, referente à duas ambulâncias do Resgate Removida.

Segundo informações, a gestão na época acreditava que o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) seria implantado a tempo hábil e, assim, não traria prejuízos ao atendimento das pessoas que sofreriam acidentes nas vias do município e precisariam de resgate imediato.

Com a não renovação do contrato, os carros de resgate da Removida pararam de atender as demandas e, com isso, segundo informações extraoficiais, sobrecarregou demasiadamente o serviço de resgate feito pelo Corpo de Bombeiros que atende o município de Colatina e mais 10 cidades.

Questionado pelo Portal de Notícias ES FALA sobre se a atual administração vai esperar a implantação do Samu ou renovará com o Resgate Removida, o Setor de Comunicação da Prefeitura de Colatina informou que: “Segundo o Procurador Geral da Prefeitura de Colatina, Dr. Elizeu Victor Sousa e o Secretário de Saúde Michel Bertolo, ambos estão cientes do problema e estão desenvolvendo o assunto em caráter de urgência. Está sendo analisado pela procuradoria o contrato que envolveu a administração passada, Santa Casa e Removida”.

O QUE DIZ A SANTA CASA DE MISERICÓRDIA

Segundo a Diretora da Santa Casa de Misericórdia de Colatina, Débora Gatti, “estávamos com um contrato com a removida de duas ambulâncias para atender as demandas de Colatina. No entanto, a gestão anterior não quis renovar o contrato e agora no mês de janeiro a removida não está mais atendendo como estava. Mas, a atual gestão já me procurou para que esse serviço possa retornar, e dar continuidade ao serviço que estava sendo de grande importância para a população. Estou aguardando a atual gestão revisar os contratos para sentarmos e alinharmos novamente”.

O OUTRO LADO

Segundo a Ex-Secretária da Saúde de Colatina Kamila Roldi “O término do contrato da ambulância extra se deu em 31/12. Em razão do provável início das atividades do SAMU. Porém, a Santa Casa, possui em seu contrato ambulância habitual. Além das ambulâncias que o município possui para o serviço eletivo.

Em tempo, este também foi um assunto discutido com a equipe de transição do prefeito atual”. Afirma a ex-secretária.

ES FALA/Foto ilustrativa captada nas redes sociais.

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