“Já estamos em colapso.” Afirma o prefeito de Colatina Guerino Balestrassi

“Já estamos em colapso”, a afirmação é do Prefeito Guerino Balestrassi se referindo a cidade de Colatina. Segundo Balestrassi, Colatina já tem há alguns dias pacientes na fila de espera por um leito de UTI exclusivo para tratamento de Covid-19. Esses pacientes precisam de tratamento urgente, mas já não conseguem dar entrada imediata em um dos hospitais públicos ou particulares do município.

“Desde sábado (13), temos uma preocupação muito grande com o quadro de Colatina. A cidade é um polo de saúde na região Noroeste do Estado, por isso, tem uma procura muito grande de pacientes de outras cidades. O quadro é muito difícil. Já não temos vagas em leitos de UTI”, diz Guerino.

Colatina está trabalhando em conjunto com o Governo do Estado, para expandir sua estrutura, abrindo 10 novos leitos da UTI Covid-19 em, no máximo, uma semana, com recursos estaduais. “Tem que ser rápido”. Relata Guerino.

Outra dificuldade prática enfrentada pelo município é a limitação física dos hospitais, isto é, basicamente, não há mais espaço para se instalar esses novos leitos imprescindíveis. A situação é tão dramática e urgente que a prefeitura está considerando seriamente uma solução drástica: desocupar temporariamente o edifício onde funciona a sede da Secretaria Municipal de Saúde, localizado em frente a um  hospital, e adicionar o imóvel para atendimento de pacientes com Covid-19.

Balestrassi também aponta um problema que no momento está tirando o sono dele: o risco dos municípios perderem médicos para outros Estados nesta que é, até agora, a fase mais crítica da pandemia do novo coronavírus em todo o país.

“Nossa rede de recursos humanos é muito forte aqui. Muitos profissionais que atuam em Colatina fizeram seus estudos e residência médica em São Paulo. Agora, no meio desta crise, esses médicos estão sendo assediados para voltarem para lá para trabalharem no Albert Einstein e em outros hospitais, mediante pagamentos mais altos pela escala de plantões.

FISCALIZAÇÃO

O prefeito de Colatina receia que a fiscalização do cumprimento das medidas restritivas, como o fechamento das atividades não essenciais, será tarefa dificílima para as prefeituras. “Ai sim precisamos da compreensão das pessoas e da ajuda das instituições”. De acordo com Balestrassi, há duas dificuldades adicionais, próprias do comportamento das pessoas: “temos um problema sério de medo, porque as pessoas precisam produzir, e temos um problema sério de má vontade de alguns”. Finaliza.  

ES FALA/Informação A Gazeta.

3 respostas

  1. Verdade “GUERINO”..Má vontade de alguns . As pessoas acham que nunca irão adoecer ,é nesta hora que precisamos nos unir e ajudar o Município..

    Bom dia a todos!!!!!!

  2. Boa tarde, eu confesso não está estendendo, hoje cedo o meu amigo Prefeito na sua entrevista falou que Colatina, ( a saúde, hospitais ), estão em colapso e ao meio dia liberá a feira livre de sábado no centro e a de terça feira em São Silvano, aí complica… Quer mais aglomeração… Ao invés de apertá as medidas, você liberá. Se eu fosse os comerciantes teria aberto as portas assim que isso foi dito. Sei que as medidas quanto a quarentena veio do Governador, mas sei também que os prefeitos de cada cidade é que decidem se deve ou não endurecer ainda mais as decisões na medida de suas necessidades. Estão esperando que morram mais pessoas nas portas dos hospitais. É preciso endurecer essas decisões. Acorda povo, todos os dias estão morrendo pessoas que como nós, sonham em viver!!!
    É hora de fechar tudo!!!
    O covid não é mentira, mata mesmo…

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