Frentista atingido por carro desgovernado em posto fala do atropelamento que sofreu

Ainda assustado com tudo que aconteceu, o frentista Durlan Malaguti Scotá, atropelado em um posto de combustíveis em Colatina, falou com a reportagem; um trauma que ele acredita que não vai esquecer tão cedo. “Quando fui dar conta, o Uno já veio em minha direção e só deu tempo de dar um passo pro lado e ele me acertar de frente; foi coisa de um segundo que não deu prá pensar em nada; só senti o impacto; aí o segurança foi me levantar, já que machuquei meu ombro”, conta Durlan.

As imagens das câmeras do posto registraram tudo. O frentista acaba de abastecer uma moto e fica em pé, próximo a uma das bombas; é tudo muito rápido; chega um carro prata em alta velocidade e acerta em cheio o funcionário. Com o susto, todos começam a correr com medo de uma explosão, já que o condutor do veículo também acertou uma das bombas de gasolina. 

” As pessoas com medo, já que começou a vazar gasolina da bomba; um rapaz jogou água na gasolina que estava no chão; o rapaz que bateu em mim saiu andando como se não tivesse acontecido nada; tinha um pessoal no posto e um deles era conhecido do motorista, que o alertou para ele ir embora para não ser linchado. Aí foi nessa hora que ele saiu e logo em seguida chegou uma viatura”, disse. 

Durlan Malaguti Scotá

Por sorte, o frentista sofreu apenas ferimentos leves no ombro e no pé. Já o motorista, depois de atropelar o frentista, foi para um cemitério se esconder. Porém, foi encontrado e preso. Mesmo se recusando a fazer o teste do bafômetro, Mílton Silva Martins Neto, de 39 anos, foi levado para a delegacia, já que visivelmente tinha consumido bebida alcoólica. Ele foi autuado em flagrante por lesão corporal na direção de veículo automotor, por não prestar socorro à vítima e por dirigir sob efeito de álcool. 


O homem foi encaminhado para o Centro de Detenção Provisória(CDP) de Colatina. A Secretaria de Justiça (Sejus) informou que o suspeito passou por audiência de custódia e foi arbitrada fiança no valor de quatro salários mínimos, mas até o momento ele não pagou o valor e, por isso, segue detido.

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