O preço do gás de cozinha terá um novo reajuste nas distribuidoras no início do mês de setembro. Com isso, o valor do botijão de 13 quilos pode passar dos R$ 100 em Colatina, já que o comunicado das distribuidoras informa que o aumento é de até R$ 5,89. Desta vez, o novo aumento acontece mesmo sem reajuste da Petrobras e o motivo alegado pelas distribuidoras é a cobertura das altas de custos decorrentes da inflação e o reajuste salarial de funcionários, com data-base para setembro.
Em julho e agosto, o botijão de gás de cozinha estava sendo comercializado em Colatina pelo preço médio de R$ 95, dependendo da forma de pagamento.
A Ultragaz informou que o reajuste será de R$ 5,32 por botijão. Como ocorre todos os anos, em setembro é feita a revisão do preço do GLP para a rede, que ocorre por causa dos impactos inflacionários em sua estrutura de custos, além das despesas com folha salarial. Segundo a empresa, a recomposição anual já será aplicada nesta quarta-feira, 1º de setembro.
A Nacional Gás Distribuidora informou em comunicado oficial que o reajuste será de R$ 5,89 e o mesmo é imprescindível para continuar garantindo a segurança e qualidade na prestação dos serviços. A companhia representa a Nacional Gás, Brasil Gás e Para Gás. Como não dá para ficar sem gás de cozinha, o jeito é economizar.
INFLAÇÃO
Entre julho de 2020 e julho de 2021, o Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) subiu 29,44%, ou quase três vezes mais que os 9,85% do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a inflação para as famílias com renda mensal entre um e cinco salários mínimos.
A Petrobras já reajustou o gás seis vezes este ano, com alta acumulada de 37,8%. A Agência Nacional do Petróleo (ANP) calcula que o preço médio do botijão de 13 quilos no país subiu de R$ 69,98 em agosto de 2020 para R$ 93,32 em agosto de 2021.