Seja na procura de um estilo autêntico ou do preço mais acessível, os brechós têm ganhado espaço na hora do colatinense renovar o guarda-roupa. No auge da pandemia, o setor foi abalado, mas agora ensaia uma reação. Porém, nem todos em Colatina viveram essa situação de declive.
Com 3 anos no mercado, Katia Zanette Zanoletti, proprietária da Maria Fofura Brechó, localizada no Centro, confirmou que o pico do contágio da Covid-19 não afetou as vendas na sua loja; pelo contrário, obteve mais ganhos. Frisou que muitos dos seus clientes moram em comunidades da zona rural e que, até hoje, segue os protocolos sanitários exigidos por conta da pandemia, como o distanciamento social, uso de máscaras e higienização das mãos.
Afirmou que, mesmo na pandemia, não sentiu dificuldades para chegar ao seu público e migrou para as redes sociais, como o Instagram, por exemplo. “A pandemia ainda não acabou. O que continua normal são as vendas”, concluiu.
Recentemente, Kátia foi indicada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas(Sebrae) como jovem empreendedora.
De acordo com o Sebrae, as constantes mudanças do mundo da moda e o resgate de tendências são alguns dos motivos que fazem do brechó um empreendimento atrativo para lojistas e consumidores, além de ser um segmento que possibilita ao consumidor uma economia de até 80%.