Considerado um meio de transporte prático e uma alternativa mais econômica em meio aos consecutivos reajustes nos preços da gasolina, as motos estão em alta entre os consumidores. Apesar dos efeitos da pandemia no bolso do brasileiro, a procura pelo veículo de duas rodas tem registrado aumento mês a mês, se destacando entre outros tipos de condução.
Em Colatina, o movimento é semelhante ao que ocorre no restante do país. Quem garante é Geziano Ferreira, conhecido como Ferreirinha, gerente de vendas da Yama Lider Motos, que fica em São Silvano. Em entrevista ao Portal de Notícias ES Fala, Ferreirinha destacou o bom momento do mercado e disse que a alta da gasolina tem sido determinante para as boas vendas. Porém, frisou que a procura está maior que a demanda. Resultado: motos de todos os modelos estão em falta na concessionária.
Destacou que o motivo para não ter modelos novos a pronta entrega é a falta de matéria-prima e que tem cliente na fila de espera. “Hoje eu consigo atender aproximadamente 35% da demanda. Exemplo: de cada 10 clientes que vêm para comprar moto, a gente consegue vender de 3 a 4 motos; os outros 6 entram na fila de espera”, explicou.
Com relação aos preços, Ferreirinha disse que as motos tiveram reajuste sim, assim como aconteceu com os carros. E lembrou: “Tudo em cima do dólar; quanto mais a moeda americana aumenta, sobe mais ainda o preço das motos”. As motos mais buscadas são a Scooter e as de baixa cilindrada. A concessionária, comenta o gerente, não tem nem motos expostas, mas há clientes procurando.
Dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) mostram que de janeiro a setembro deste ano foram emplacadas mais de 841 mil unidades em todo o país. Com o resultado, o segmento de motos acumula crescimento superior a 33% na comparação com o mesmo período de 2020.
ES FALA: foto ilustrativa / crédito UOL.