Procura por palmito deve ser intensa nesta semana em Colatina

O palmito é um dos ingredientes fundamentais na torta capixaba, prato típico do Espírito Santo, e o carro-chefe da Semana Santa. Às vésperas do feriado da Sexta-feira Santa (15), a procura pelo produto se intensificou, mas deve melhorar mesmo a partir de quarta-feira (13). Pelo menos é essa a expectativa dos ambulantes em Colatina, instalados no bairro São Silvano e em pontos no centro da cidade, como na Avenida Beira Rio, local que concentra o maior número de caminhões e, por consequência, um grande número de pessoas à procura pelo palmito. Segundo eles, os valores variam de R$ 50 a R$ 70, podendo chegar a R$ 100, conforme o tamanho da peça. Os palmitos vendidos na cidade são produzidos no interior do município e também em Marilândia e em Rio Bananal. 

Enquanto tem consumidor que ainda não foi às compras, alguns já aproveitaram as vendas para garantir o palmito da torta. Pelo menos neste ano, o consumidor está satisfeito. É que os preços cobrados pelo palmito não tiveram aumento em relação a 2021, durante a pandemia do coronavírus. 

IDAF ORIENTA CONSUMIDOR A COMPRAR PALMITOS ECOLOGICAMENTE CORRETOS

Tendo em vista a grande procura característica do período, o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo(Idaf) orienta o consumidor para que compre apenas palmitos in natura, cultivados para o comércio. Assim, as tradições culinárias do Estado podem ser mantidas, sem prejudicar o meio ambiente. 

Para saber se está adquirindo um palmito de origem legal, é importante que o comprador esteja atento à  espécie, a fim de não utilizar em sua torta produtos provenientes de árvores ameaçadas de extinção. 

Dentre os palmitos autorizados estão: o Pupunha, o Coqueiro e o Palmeira Real. Outros tipos, como o Indaiá e o Juçara, quando em ambiente natural, são extraídos ilegalmente da mata atlântica e comercializados de forma clandestina, prejudicando a natureza.

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