Constantes reajustes do gás de cozinha complicam também revendedores em Colatina

As constantes altas no preço do botijão de gás continuam tirando o fôlego do trabalhador, que já há muito tempo não consegue mais bancar todas as despesas do mês. Além dos altos custos dos alimentos, o gás de cozinha subiu 32% nos últimos 12 meses, de acordo com levantamento do IBGE, e o impacto do encarecimento vai direto para o bolso do consumidor final. 

Mas as revendas também têm sentido muito as altas no preço do gás. O empresário Pedro Lacerda, proprietário da Lacerda Comércio de Gás, em São Silvano, que está no ramo há 25 anos, confirmou que a procura pelo botijão vem registrando queda, refletindo o comportamento do consumidor em buscar outras alternativas para cozinhar os alimentos.

Ele está preocupado com a situação porque, além da incidência dos impostos, combustível para os veículos de entrega, salário de funcionários e manutenção dos caminhões de transporte, a política de preços adotada pela Petrobras para os reajustes se tornou a grande vilã da inflação no segmento. 
Na Lacerda Comércio de Gás, quem buscar o gás de cozinha na empresa, vai pagar R$ 105, enquanto na entrega o cliente desembolsa R$ 110. Os consumidores que optam pela entrega em domicílio, mas com pagamento no cartão, pagam R$ 115.

Até que a situação se resolva, a tendência do consumidor é mesmo a de reduzir o consumo do gás de cozinha. Nas famílias de baixa renda, fogões de lenha improvisados nos quintais ou nas varandas passaram a ser muito utilizados. Muitas das famílias dizem que preferem priorizar a compra de remédios e alimentos.

Uma resposta

  1. Uai … o Ministro da Economia do Bozo, Sr. Paulo Guedes, falava que o preço do botijão de gás nesse “des”governo, seria de R$35,00. Só rindo kkkkk. Detalhe: não sou PT.

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