150 colatinenses e 232 panquenses são deportados dos Estados Unidos

Do sonho à frustração. Essa é a situação de 150 colatinenses e 232 panquenses que deixaram as suas casas, viajaram para os Estados Unidos, mas foram deportados por irregularidades. Além de Colatina e Pancas, a cidade de Mantenópolis, na divisa com Minas Gerais, é a cidade com o maior número de moradores deportados do Tio Sam, 525. No total, moradores de 10 cidades no estado foram deportados.

Os dados foram fornecidos pelo Delegado Guilherme Helmer, chefe da Delegacia de Defesa Institucional da Polícia Federal do Espírito Santo e referem-se ao período de 2019 a esse ano.

Guilherme Helmer esteve à frente da investigação no ano passado sobre a atuação de quadrilhas e o esquema de emissão de passaportes em Mantenópolis, cidade que tem o maior número de deportados do Estado.

AÇÃO DOS COIOTES 

Para entrar nos Estados Unidos, imigrantes ilegais recorrem a quadrilha de coiotes mexicanos e brasileiros. De R$ 53 mil a R$ 150 mil são os valores cobrados pelos coiotes para atravessar o imigrante na fronteira do México para o Estados Unidos da América.

Entre as táticas usadas está o chamado “Cai, Cai”, quando a mulher atravessa com filhos e um desconhecido solteiro, simula formar uma família, e se entrega às autoridades para entrar automaticamente em processo de deportação. As mães tentam entrar com os filhos, pois acreditam que não ocorrem detenção. Segundo advogados, não ser presa é um mito.

CIDADES E NÚMERO DE DEPORTADOS

1  –  Mantenópolis – 525

2  –  Serra – 352

3  –  Alto Rio Novo – 387

4  –  Barra de São Francisco – 268

5  –  Vila Velha – 263

6  –  Pancas – 232

7  –  Cariacica – 215

8  –  Colatina – 150

9  –  Vitória – 118

10-  Água Doce do Norte – 115   

Total de 2.532 capixabas deportados. 

ES FALA: imagem ilustrativa/crédito redes sociais.

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