Conheça a possível motivação do sequestro da criança de 11 anos na cidade de Baixo Guandu   

Por volta das 17h deste sábado (17), esteve na sede da Segunda Companhia do Oitavo Batalhão da Polícia Militar, um cidadão identificado como Elton, relatando que seu filho, menor de idade, estava desaparecido desde às 16h, quando teria ido a um bar, em Baixo Guandu, para comprar milho de pipoca.

Diante do relato, uma guarnição foi até o endereço do solicitante no bairro São José, para colher mais informações. No local, os militares constataram uma testemunha, identificada como A., que por volta das 16h18, teria visto o menor, dentro de um veículo Chevrolet S10, de cor branca, em frente a sua residência.

Nesse mesmo horário, as imagens da câmera de vídeo monitoramento da residência de uma moradora do bairro também registraram o referido automóvel transitando pela rua Angelina Menezes, contudo não foi possível visualizar a placa de identificação do carro.

Após cinco horas em poder do sequestrador, a criança, muito assustada, foi deixada, às 21 horas, em um posto de combustível, no bairro Honório Fraga, em Colatina. Ao serem avisados, policiais e familiares chegaram ao local rapidamente.


POSSÍVEL MOTIVAÇÃO

Os militares em diálogo com o pai da criança desaparecida, o mesmo confidenciou aos agentes da lei, que no início da semana teria recebido fotos de equipamentos fotográficos de uma pessoa identificada como S.G. perguntando se ele teria cliente para comprar os equipamentos fotográficos, momento que E.G.E. (pai do menor) teria entrado em contato com outro fotógrafo da cidade de Baixo Guandu identificado como J. da S. e oferecido o referido equipamento a ele.

A reportagem do site de notícias, Guandu On-line, entrou em contato com J. da S., o mesmo disse para a redação, que teria dito para E.G.E que não teria interesse em comprar os referidos equipamentos, mas que poderia ajudar o mesmo a vender colocando as fotos dos produtos em grupos de aplicativos de mensagens de outros fotógrafos.

Após a postagens dos equipamentos nos grupos, teria entrado em contato uma mulher identificada como M. L. com E.G.E. (pai da criança) dizendo que ter interesse nos equipamentos, que era para os dois se encontrarem em um posto de combustíveis na saída da cidade de Baixo Guandu, no sábado (17) pela manhã por volta das 08:00hs para realizar a compra, que uma moto seria oferecida na compra, e que logo em seguida eles iriam até a cidade de Colatina para finalizar o negócio aonde supostamente os equipamentos estariam, porém E.G.E teria ido até o posto no horário marcado, e ninguém teria aparecido.

Continuando o seu relato aos Policiais Militares, já após o ocorrido sequestro, E.G.E. (pai da criança) disse que por volta das 17:30hs o suposto sequestrador teria entrado em contato com ele, relatando que estaria com a criança e que queria os equipamentos fotográficos.

Posteriormente, os militares seguiram até a 15° Delegacia de Polícia Civil em Colatina com os pais da criança para confecção da ocorrência, e que no trajeto, a placa do suposto veículo usado no sequestro da criança foi identificado, que o veículo estaria em nome de um outro fotógrafo que trabalha nos estados do Espírito Santo, Minas Gerais e outros estados e teria familiares na cidade de Aimorés-MG divisa com Baixo Guandu.

A reportagem, entrou em contato com o fotógrafo., suposto proprietário do veículo usado no sequestro da criança via aplicativo de mensagens, que respondeu ao site de notícias: “Já estou tomando as providências… para responsabilizar cada um que está fazendo isso com meu nome. Fake News… Estou em viagem fora do estado! Isso é um absurdo”.

O fotografo que segundo informações repassadas pela Polícia Militar seria o proprietário do veículo, tinha entrado em contato com outros fotógrafos da região no início desta semana anterior relatando que seus equipamentos fotográficos avaliados em aproximadamente R$ 35 a 40 mil reais teriam sidos todos roubados, passando a lista dos mesmo, para caso alguém soubesse de alguma informação que era para repassar para ele.

A Polícia Civil informou que o caso está sendo investigado pela Delegacia de Polícia de Baixo Guandu e que, até o momento, nenhum suspeito de cometer o crime foi preso.

ES FALA: informação Guandu On-line.


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