Governador Renato Casagrande debate reforma tributária em encontro de governadores no RJ

O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, participou nesta sexta-feira(3) de uma conferência sobre reforma tributária no segundo dia de programação da 7ª edição do Consórcio de Integração Sul e Sudeste(Cosud), que acontece no Rio de Janeiro.

O debate teve a participação dos governadores Claudio Castro(Rio de Janeiro), Romeu Zema(Minas Gerais), Eduardo Leite(Rio Grande do Sul) e Jorginho Mello(Santa Catarina).

Em sua fala, Casagrande destacou a importância da discussão do tema que é debatido há muitos anos, ainda sem uma solução.” Quando fui deputado federal, entre 2003 e 2006, tivemos bons debates e aprovamos o Super Simples, que era um sistema de tributação diferenciado para as micro e pequenas empresas. Foi um passo importante, mas ainda estamos discutindo a reforma tributária. Nisso fazemos uma crítica ao Governo Federal, pois todas as mudanças ao longo deste tempo beneficiaram mais o caixa da União”, disse.

Casagrande lembrou ainda que a reforma é uma demanda da sociedade, visando uma mudança de sistema do atual regressivo para o progressivo, em que a cobrança respeita a capacidade contributiva das pessoas. “Ou seja, quem ganha mais pode contribuir mais para o desenvolvimento das políticas públicas no País.Todos nós temos a noção clara de que a votação de mudança no nosso sistema tributário é uma necessidade e que este possa trabalhar contra as diferenças que temos”, pontuou.

“O Espírito Santo é pequeno em população, tem menor poder de consumo, mas somos um estado produtor. A partir disso, fomos nos adequando a esse sistema  caótico que temos. Esse debate não pode aprofundar as desigualdades regionais. É preciso ter um fundo que combata essa desigualdade de forma efetiva. Esse fundo vai dar sustentação à reforma, dando o apoio político necessário para sua  aprovação”, continuou Casagrande.

O governador capixaba também acredita que um novo sistema tributário resultará em um maior dinamismo econômico e que ao longo do tempo será possível amenizar os efeitos nos estados que eventualmente sofrerem perdas de receitas em um primeiro momento. “Todo mundo é favorável à reforma tributária, mas ninguém quer mexer na sua realidade”, enfatizou.

No terceiro e último dia do Cosud no Rio de Janeiro, está programada uma conferência sobre o tema “Pacto Federativo”, com as participações do ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha; do ministro do Tribunal de Contas da União, Antônio Anastasia; e do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira. Os governadores farão apresentação da Carta do Rio de Janeiro, seguida de coletiva de imprensa.

Uma resposta

  1. Governo alinhado com o pt que prega o populismo e a política em favor do pobre, que aumenta impostos e prejudica o pobre, enquanto isso cargos são negociados pra cumprir o tratado das alianças

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