Chegada da Semana Santa aumenta o comércio de peixe em Colatina

Iniciada oficialmente na segunda-feira (3), a “Semana Santa” chegou já movimentando o mercado do peixe em Colatina. Tradicional, a popular Sexta-Feira Santa é marcada pelas reuniões de família, tendo como prato principal o peixe. Na cidade, a procura pelo pescado já registra um expressivo aumento no movimento, comparado ao ano passado.

Proprietário da Bahia Pescados, localizada na rua José Marim, no bairro Vila Nova, José Marcos Torezani, relata que o movimento no local já aumentou bastante neste início de semana, porém, tem percebido o cliente mais prudente, antes de efetuar a compra.

“Muitos estão fazendo pesquisa de preço, comparando valores entre as espécies. O pessoal tá procurando coisa mais barata mesmo”, revela o comerciante, ressaltando que, mesmo assim, acredita que em 2023 as vendas serão ainda melhores do que em 2022. Contou também que, por sua vez, muitos consumidores já estão adiantando as compras.

Frisou que em seu comércio os produtos mais procurados são o bacalhau, a polaca desfiada e os peixes para moqueca.

Na Carlos Raul Pescados, situada na rua Oséias Amorim, no bairro Adélia Giuberti, o proprietário Carlos Raul Santana, há 12 anos no ramo, detalhou que o movimento cresceu nos últimos dias, mas o fluxo mesmo, normalmente se dá na quarta e na quinta-feira. Disse que os produtos mais comprados são filé de tilápia e peixes para moqueca. Concluiu também que os clientes não costumam fazer a pesquisa de preços em seu estabelecimento, pois já compram há muito tempo no local e confiam na procedência e qualidade dos produtos.

TRADIÇÃO RELIGIOSA

O consumo de peixes durante a Semana Santa, especialmente na sexta-feira, é conhecido e praticado por muitas pessoas, visto que 50% dos brasileiros são católicos, segundo pesquisa Datafolha divulgada em 2020. Para os cristãos, a abstinência de carne simboliza o respeito ao sofrimento de Jesus para salvar os pecados da humanidade, segundo relatos da bíblia. O Código de Direito Canônico, livro que determina as regras da Igreja Católica, sugere que renunciar à carne vai além, incluindo outros atos para a prática, como jejum, que deve se estender por toda a Quaresma.

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