ONG vai acionar Ministério Público contra deputado estadual colatinense

A ONG Transparência Capixaba vai apresentar contra o Deputado Estadual Lucas Polese (PL) no Ministério Público do Espírito Santo (MPES). A ONG afirma que viu indícios de cometimento de improbidade administrativa por parte do parlamentar no episódio em que ele foi parado em uma blitz da Lei Seca com o carro oficial da Assembleia Legislativa na madrugada do último sábado (6) e se recusou a fazer o teste do bafômetro. 

Polese afirmou em nota que estava em agenda diplomática relativa ao mandato antes de ser parado pela Polícia Militar na blitz na Praia do Canto, em Vitória. Segundo postagens feitas no instagram pelo próprio parlamentar, ele estava em um restaurante com o embaixador do Azerbaijão, Rashad Novrus, na noite em que foi abordado. A ONG pede que o Ministério Público investigue quem bancou o jantar e se o deputado ingeriu bebida alcoólica antes de dirigir o carro oficial.

Polese se recusou a fazer o teste do bafômetro, o que é um direito de todo cidadão. Contudo, o registro de ocorrência feito pela polícia diz que ele apresentava “odor etílico”.

Em nota enviada na segunda-feira (8), o deputado disse que foi orientado pela assessoria de seu gabinete a não se submeter ao teste. Ele não diz na nota se ele bebeu ou não antes de dirigir o carro oficial.

Por não soprar o bafômetro, o parlamentar cometeu infração gravíssima, foi multado em R$ 2.9 mil e terá o direito de dirigir suspenso por 1 ano. Caso seja confirmado na investigação do Ministério Público que ele ingeriu bebida alcoólica naquela noite e depois dirigiu, pode ser considerado crime de trânsito.

OUTROS PEDIDOS   

Além da investigação do Ministério Público sobre a conduta do deputado naquela noite, a Transparência Capixaba também vai pedir que a assembleia volte a discutir a necessidade de identificação dos carros oficiais. Atualmente, os veículos não têm placas diferenciadas, nem adesivos que o identifiquem como veículo à disposição do mandato dos deputados. Assim, fica difícil para um cidadão comum fazer denúncias caso o veículo seja avistado em local ou horário incompatível com o seu objetivo. 

ES FALA: informação e imagem crédito A Gazeta

2 respostas

  1. Se por um lado fica dificil de identificar veículo a trabalho da Assembléia,por outro fica muito mais fácil não ser parado nas blitz.

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