Exclusivo: confira entrevista de investigador colatinense que encontrou em São Paulo adolescente desaparecida

A adolescente M. C. A. A., de 16 anos, que desapareceu na tarde do último sábado(5) do bairro Operário, em Colatina, foi encontrada na última segunda-feira (7), em São Paulo.

E quis o destino assim: ela foi localizada justamente pelo perito e investigador forense, Cleiton Sá, cuja família é de Colatina e que atua na profissão há 17 anos na capital paulista.

Em entrevista exclusiva ao Portal de Notícias ES Fala, ele falou sobre o encontro da menina.

* Como o senhor ficou sabendo do desaparecimento da Maria Clara?

   DR. CLEITON – Fiquei sabendo através de uma ligação da proprietária da empresa Leo Cap, de Colatina. Posteriormente, meu filho, Paulo Sá Neto também entrou em contato pedindo ajuda, afirmando ser a menor pessoa muito querida na cidade.

 * Qual foi o primeiro passo para chegar até ela?

    DR.CLEITON – O primeiro passo foi entrar em contato imediatamente com o Sr. Hudson, pai de M. C. Segui o padrão de questionamento investigativo utilizado no caso de pessoas desaparecidas, daí, passei algumas instruções que foram seguidas por ele.

  * E como conseguiu localizá-la?

     DR. CLEITON – Após conversar com o Sr. Hudson, o mesmo se dirigiu até a escola onde a adolescente estuda e solicitou a direção que fosse feita a localização do tablet escolar dela, uma vez que foi o único pertence levado pela menor no desaparecimento. Com essas informações em mãos, acionei minha equipe e nos deslocamos até o ponto que tínhamos de localização do tablet. Tratava-se de um condomínio de prédios, com centenas de moradores, trazendo maior dificuldade na localização exata do apartamento onde poderia estar a menor. Após exaustiva investigação com moradores e vizinhos, chegamos ao local e localizamos o menor de 17 anos (suposto namorado), que auxiliou a adolescente a sair de Colatina.

       M. C., através de conversas por aplicativo de rede social, pediu ajuda a este menor para fugir de Colatina, alegando problemas familiares. O menor, então, pediu um Uber para M. C., que foi de Colatina até a rodoviária de Vitória, cuja corrida custou R$ 450, pago pelo menor. Chegando na rodoviária de Vitória, ela foi de ônibus até São Paulo com dinheiro da mesada dada pelo avô. Já em São Paulo, foi de Uber até a casa do menor de 17 anos. Essa foi a dinâmica do desaparecimento.

   * E depois de encontrada, o que aconteceu com Maria Clara?

     DR. CLEITON – Ela foi levada até o Conselho Tutelar e, posteriormente, até a Delegacia de Polícia para fazer o auto de encontro de pessoas desaparecidas e exames de corpo de delito realizado no IML de São Paulo.

No momento, ela encontra-se em um abrigo do Conselho Tutelar, por determinação do Juizado da Infância e Juventude e assim permanecerá até o término das investigações do real motivo que levou M. C. a fugir de casa.

    * A família do senhor continua residindo em Colatina? Vem frequentemente visitar a Princesa do Norte?

      DR. CLEITON – Tenho família em Colatina. São tios, irmão ( Dr. Juliano Sá, que é advogado) e filhos: Paulo Sá Neto, que trabalha na LeoCap, e Jhenifer de Sá, funcionária do Hospital Sílvio Avidos e que se forma como enfermeira pela Unesc. Amo Colatina, vou todo ano rever meus familiares e amigos.

Para seguir o DR. CLEITON no Instagram é só digitar @cleiton.sa

A equipe do Portal de Notícias ES Fala parabeniza o senhor pelo brilhante trabalho na localização da adolescente em São Paulo. Parabéns e muito obrigado pela entrevista.

2 respostas

  1. Parabens ,missao dada missao cumprida,Brasil acima de tudo,so os bons sentirao nos roncares dos motores uma porta aberta no ar,esse pode ser um paraquedista do Exercito

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