Derramamento de óleo nas praias brasileiras completa 4 anos sem apontar culpados. Pontal do Ipiranga, em Linhares, também foi atingida

O aparecimento de manchas de óleo cru espalhadas em várias praias do país já antecipava aquele que seria considerado o maior desastre ambiental por derramamento de petróleo que atingiu a costa brasileira. Lá se vão quatro anos, completados no dia 30 de agosto, sem nenhuma punição dos responsáveis, reparações junto ao governo brasileiro, nem o pagamento de indenizações às comunidades atingidas.

O espalhamento do óleo através do vento se deu em um trecho de mais de 3.000 km do litoral do país, atingindo pescadores, marisqueiras, empresas e funcionários do segmento turístico, que sofreram prejuízos consideráveis diante dos riscos de contaminação pelo óleo. Até hoje as autoridades brasileiras ainda não conseguiram identificar os responsáveis pela situação e ainda perduram algumas hipóteses para o início do vazamento.

PONTAL DO IPIRANGA, BASTANTE FREQUENTADO POR COLATINENSES, FOI ATINGIDO PELO ÓLEO EM NOVEMBRO DE 2019

No balneário de Pontal do Ipiranga, em Linhares, muito frequentado por famílias de Colatina, pequenos fragmentos de óleo só foram encontrados e recolhidos na praia no dia 10 de novembro de 2019. Antes do Pontal, o material já havia sido achado em Guriri, Barra Nova e Urussuquara, balneários de São Mateus. Os resíduos de óleo já eram esperados no município pela Secretaria de Meio Ambiente, depois que foram achados em outras praias do Norte do Estado. No local, as equipes de limpeza começaram a trabalhar, na ocasião, no dia 15 de novembro, para recolher o material. Os fragmentos também chegaram nas praias de Povoação, Regência e Cacimbas, em Linhares.

Ainda não se sabe se o derramamento foi acidental ou proposital. As investigações apontam que a  origem do vazamento do produto seria um navio grego que passou em território brasileiro, entre 28 e 29 de julho.

Atualmente, a costa de Linhares é considerada limpa e não há mais registros de manchas de óleo.

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