Fabrício Gomes da Silva Júnior, de 25 anos, foi preso em flagrante após confessar ter ocultado o corpo de sua namorada, Thalita Vitória Pereira Barbosa da Silva, de 20 anos, na caixa d’água do prédio onde reside. Após a audiência de custódia realizada nesta quarta-feira (15), o juiz Thiago Balbi da Costa decretou a prisão preventiva do suspeito.
Na decisão, o juiz esclareceu que, embora a análise estivesse centrada na ocultação de cadáver, as condutas de Fabrício, incluindo o homicídio, estavam interligadas. Mesmo sem a autuação pelo crime de homicídio, devido à ausência de flagrante, o magistrado destacou a pertinência da prisão preventiva considerando a reprovabilidade da conduta e a potencial periculosidade do suspeito.
“Ressalta-se que não está esse juízo adentrando na análise de eventual crime de homicídio praticado pelo autuado, mas mostra-se evidente […] que as condutas se encontram ligadas, devendo, portanto, a análise da pertinência da decretação da prisão do autuado ser feita tomando-se em consideração a reprovabilidade da conduta e a periculosidade do agente em um contexto geral, dado que uma conduta (ocultação de cadáver) se deu em continuidade ou exaurimento de outra (homicídio)”, afirmou o juiz.
O magistrado justificou a necessidade da prisão preventiva para garantir a ordem pública e preservar as provas durante a fase de investigações, especialmente pelo fato de o crime ter ocorrido no local de residência do suspeito, onde também há convívio familiar.
O destino de Fabrício Gomes da Silva Júnior ainda não foi divulgado, e aguarda-se informações sobre o presídio para o qual será encaminhado. O caso continua sob investigação das autoridades competentes.
Uma resposta
Mostrou tinha que ter prisão perpetuar