O julgamento de Carlos Magno Farias da Silva, acusado pelo brutal assassinato de Gabrielly Menas da Silva, sua ex-namorada, ganha destaque nesta quinta-feira (7) na cidade de Colatina. O caso, ocorrido no bairro São Judas Tadeu em janeiro, chocou a comunidade local pela violência e pela presença de várias testemunhas, inclusive crianças, no momento do crime.
Gabrielly, de 30 anos, foi alvejada por disparos enquanto estava em sua residência. Apesar dos esforços médicos no Hospital Silvio Avidos, não resistiu aos ferimentos e faleceu durante uma cirurgia de emergência.
O luto pela perda de Gabrielly se transformou em indignação diante da sensação de impunidade que pairava sobre o caso. Familiares e amigos da vítima clamavam por justiça enquanto lidavam com os traumas e a difícil tarefa de retomar a rotina. A família precisou deixar a antiga casa, cenário do terrível crime, e busca apoio psicológico para superar o trauma.
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Gabrielly Menas da Silva, 30 anos, foi morta com vários tiros em Colatina/crédito redes sociais
A irmã de Gabrielly expressou sua dor nas redes sociais, desabafando sobre a espera por justiça e a dor insuperável pela perda. “Um mês que você se foi e nada de justiça. Como esse mundo é injusto. Espero que Deus faça a justiça dele, porque essa não falha. Nós, como família, estamos sofrendo demais, mas crendo no Deus do impossível.”
A esperança por um desfecho justo tomou um novo rumo em setembro, quando Carlos Magno foi localizado e preso na cidade de Macaé, no Rio de Janeiro, sendo conduzido de volta para o Espírito Santo.
Às vésperas do julgamento, o pai de Gabrielly, o pastor João Marcelino, compartilhou sua angústia e expectativa: “Amanhã (quinta-feira), aquele monstro que tirou a vida da minha filha vai a júri. Minha expectativa é que justiça seja feita e que ele permaneça preso por muitos anos, que a pena seja exemplar.”
O desfecho deste julgamento é aguardado com ansiedade pela família que anseiam por um veredito que faça justiça à memória de Gabrielly Menas da Silva.