Passados quatro anos da morte de Wesley Belz Guidoni, encontrado morto dentro do Centro de Detenção Provisória (CDP) de Colatina, no dia 14 de janeiro de 2015, quatro dias após chegar como preso provisório, situação que antecede a condenação definitiva, só agora, no dia 25 de março de 2019, vai acontecer a primeira audiência sobre o caso, no Fórum de Colatina.
O inquérito policial realizado apontou que Wesley foi torturado e morto. O delegado Hedson Félix afirmou que os laudos periciais mostraram que a morte foi causada por agressões que o preso sofreu no interior do CDP , os quais resultaram em lesões na coluna cervical, pescoço quebrado e diversos hematomas.
Os acusados são quatro agentes penitenciários que já não mais integram o quadro de servidores.
Para a audiência, além dos agentes suspeitos, testemunhas serão ouvidas.
A pena para o crime de tortura seguida de morte corresponde à faixa de 8 a 16 anos de prisão, aumentada de um sexto a um terço no caso de ter sido cometido por agente público.
Wesley, de 30 anos na época, teria sido preso por desacato, resistência à prisão e danos, no dia 10 de janeiro de 2015.