Ministério Público investiga suposta prática de “Rachid” na Câmara de Vereadores de Colatina

O Ministério Público de Colatina recebeu uma denúncia anônima de que o vereador Wanderson Ferreira da Silva, conhecido como Tom, estaria praticando o chamado rachid, que seria a divisão financeira do salário recebido por um funcionário indicado pelo vereador.

Segundo fonte que não quis se identificar foi oferecido para Bethânia Rodrigues Lopes o cargo de Superintendente, na Prefeitura Municipal de Colatina, no valor de 2.000 reais de salário, sendo que a funcionaria ficaria com a metade, ou seja, 1.000 reais  devolvendo  a outra metade para o vereador.

O parlamentar alegou, segundo a fonte anônima, que faria esse rachid porque teria compromissos eleitorais e que precisava levantar fundos para cumprir os mesmos.

A Superintendente  Bethânia teria recebido o valor de 1.900 reais no seu primeiro salário, e teria alegado que o rachid seria injusto, pois as partes ficariam desiguais. Desta forma o vereador teria concordado em receber 800 reais mensais e não mil reais como teria sido combinado. E desta forma supostamente, passou a receber este valor mensalmente.

O vereador Tom alega em sua defesa que isso não existe, pois o dinheiro que recebeu seria proveniente de um empréstimo que Bethânia teria feito junto a ele no ano de 2015. O empréstimo seria no valor de 2.000 mil reais. E os valores recebidos da Superintendente Bethânia seria proveniente para a quitação deste empréstimo. Sendo assim, ele nega qualquer envolvimento na prática de Rachid.

O Ministério Público declarou a nossa reportagem que não poderia nos informar sobre andamento das investigações, pois mais pessoas envolvidas serão ouvidas no caso, mas o Promotor do caso, Izaías Vinagre, relatou que a promotoria poderá encaminhar uma ação de improbidade administrativa pelas provas adquiridas e já apuradas e o processo poderá ser encaminhado para o promotor criminal para ser analisado pelo mesmo.

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