Cresce o número de ambulantes no centro de Colatina

Nas últimas semanas houve um aumento do número de ambulantes no centro da cidade de Colatina. Esse aumento é derivado do desemprego, que está em 12,7% em nível nacional, e também afeta a cidade de Colatina, mas com um agravante, a cidade não atrai grandes empresas e consequentemente o número de empregos está cada vez mais reduzido.

Sem emprego e com a necessidade de se manter a opção é vender nas ruas do centro da cidade para conseguir sobreviver. São várias as formas que são utilizadas para se comercializar. Os que tem mais condições expõem seus produtos nos próprios carros, dentro, no teto, na traseira, na carroceria, o importante é o cliente poder visualizar para depois comprar.

Mas também existem os ambulantes que fixam suas mesas nas calçadas e ali comercializam vários produtos, de frutas a bijuterias. As opções são diversas, inclusive na hora de pagar, ambulantes fornecem até opção de pagamento através de cartão de crédito. A necessidade, fez o colatinense ir para as ruas e se expor ao sol, chuva e o desagrado dos comerciantes locais.

A reclamação dos comerciantes ocorre por que os ambulantes tem os mesmos produtos de suas lojas, e por eles pagarem impostos, aluguel, água, energia e várias outras obrigações que os ambulantes não têm que custear, a reclamação é constante. A ocupação das calçadas é outro ponto crítico para os logistas, pois em determinados pontos existe uma dificuldade até para se locomover.

Mas mesmo diante dos problemas gerados alguns comerciantes entendem a fase e a necessidade que as pessoas estão passando para sobreviver dignamente em um país em crise.

A fiscalização do município também atua, orientando e deslocando alguns ambulantes e não permitindo que produtos sejam postos no chão, mas não é um trabalho fácil, pois o número é grande de ambulantes e não da para haver uma fiscalização ampla devido a reduzida quantidade de guardas municipais.

Entre reclamações, sol, chuva, olhares nem sempre amigáveis os ambulantes estão no centro de Colatina e sem expectativa de emprego, devem permanecer por um bom tempo. Churrasquinho, água de coco, brinquedos, produtos de beleza, doces, produtos eletrônicos não importa o que, o que vale é vender, porque também, para os ambulantes, as contas chegam todos os meses.

Foto ilustrativa captada nas redes sociais.

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