Buscas por Reuquinol explodem em Colatina após Trump anunciar remédio contra coronavírus

O anúncio do presidente do Estados Unidos, Donald Trump, na manhã desta quinta-feira (19) de que a hidroxicloroquina poderia ser um remédio eficiente contra o coronavírus teve efeitos imediatos junto aos colatinenses. O Reuquinol, como é conhecido no Brasil, já está esgotado nas farmácias.

O medicamento é usado para o combate a diversas doenças tais como artrite, lúpus eritematoso, doenças fotossensíveis e malária. Para comprá-lo é preciso de prescrição médica.

Nas farmácias colatinenses a busca foi avassaladora. A explicação para o término relâmpago do medicamento se deve a dois fatores importantes: o primeiro foi o anúncio do Presidente Americano que o produto é eficaz contra o novo coronavírus e em segundo lugar pela falta de estoque do medicamento, pois não é grande o número de usuários no Brasil.

Tanto as grandes redes de farmácias, quanto as farmácias locais, o estoque máximo encontrado foi de 15 unidades. Com isso o medicamento se esgotou rapidamente. Segundo o funcionário de uma rede de farmácias de Colatina, disse que: “Em menos de 30 minutos as cinco unidades que tínhamos se esgotou e se tivéssemos 100 unidades venderíamos tudo”.

O Portal ES-FALA buscou pelo remédio em várias farmácias de Colatina e não há mais medicamentos disponíveis. Dona Beatriz de Souza disse que: “Andei esse centro todinho pra encontrar, meu sobrinho me ligou de Goiânia falando que o Presidente Americano disse que o medicamento pode ser a luz no fim do túnel”. O ritmo se manteve durante o dia, pessoas indo as farmácias e recebendo um não como resposta.

A reportagem também entrou em contato com uma farmácia em São Domingos do Norte, aonde segundo a Secretaria de Saúde do Estado do Espírito Santo tem 1 caso suspeito. A resposta foi a mesma que recebemos e Colatina. “Tinhas duas unidades, bateu a receita e nós vendemos, depois chegou mais umas 10 pessoas querendo. Se fosse R$ 1000 mil reais o remédio, o pessoal pagava de tanto que procuraram”.

Segundo proprietários de farmácias, novos pedidos já foram feitos para as distribuidoras, mas devido a alta demanda agora passa ser impossível saber o que vai acontecer. É importante ressaltar que ainda não ocorreu a manifestação, positiva ou negativa, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

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