Duas cidades, que fazem divisa com Colatina, poderão abrir o comércio normalmente a partir de segunda-feira (20)

Na próxima segunda-feira (20) entra em vigor o novo Mapa de Risco da covid-19 do Espírito Santo, que define regras de funcionamento de estabelecimentos comerciais, restaurantes e outros serviços do Estado. Agora são 45 cidades em risco moderado, 14 no risco alto e 19 no risco baixo.

Com a queda da taxa de ocupação de leitos para o nível de alerta (abaixo de 80% – atualmente está em 76%), as 19 cidades que entraram para o risco baixo poderão ter o comércio aberto normalmente (de segunda a sábado) já a partir de segunda-feira (20), sem a necessidade de rodízio ou restrição de horários. Entre as 19 cidades estão duas que fazem divisa com Colatina. Governador Lindemberg e Itaguaçu.

Segundo Casagrande, apesar da liberação, os municípios devem continuar respeitando os protocolos sanitários para evitar a transmissão do coronavírus, exigindo aos clientes e funcionários a utilização de máscaras e álcool em gel 70%.

O governador também reforçou o pedido para que as pessoas não realizem aglomerações, para evitar que a situação dos municípios venha a retroceder. “O uso de máscaras é obrigatório no Estado todo e a não aglomeração também, independente do grau de risco do município. Nós caímos de 80% [nível de leitos ocupados], mas ainda estamos muito perto. Se aumentar a ocupação de leitos de UTI, o mapa retrocede”, explicou o governador.

Confira as cidades que já podem abrir o comércio a partir de segunda-feira:

Risco baixo

Alfredo Chaves, Apiacá, Atílio Vivacqua, Brejetuba, Divino de São Lourenço, Domingos Martins, Governador Lindenberg, Ibatiba, Iconha, Itaguaçu, Itarana, Jaguaré, Laranja da Terra, Muniz Freire, Pedro Canário, Ponto Belo, Santa Maria de Jetibá, Venda Nova do Imigrante e Vila Pavão.

Controle municipal

Sobre as cidades que ainda estão com um ciclo de contágio acelerado, o governador ressaltou a importância do trabalho de cada liderança municipal para conter o número de doentes e, assim, mudar para melhor a situação no Mapa de Risco.

“Nós consideramos a avaliação de cada município. Cada um tem um trabalho a fazer. É muito importante que o município que está em risco alto e moderado, se quiser avançar para o risco baixo, precisa isolar os casos ativos para que eles não transmitam o vírus para ninguém. O trabalho que o município faz vai dar a ele um status de risco mais adequado. É testar e isolar os casos ativos para que não haja transmissão. Aí o número de casos ativos diminui, aumenta o número de curados e o grau de risco do município diminui”, argumentou Casagrande.

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