Covid-19: com 4 mortes contabilizadas em um dia, Colatina termina o mês de março com 254 óbitos

A terça-feira (30), foi marcada pela contabilização de mais 4 óbitos em Colatina. O maior número de mortes provocadas pelo coronavírus ocorreu no dia 25 de janeiro de 2021, onde 5 moradores de Colatina morreram. Até esta quarta-feira (31), foram registrados 254 mortes, 124 novos casos da doença foram registrados de terça para quarta-feira (31).

O total de casos confirmados da Covid-19 até a presente data é de 16.830 pessoas que foram contaminadas desde o início da pandemia. Destes encontram-se clinicamente curados 15.645. Em isolamento domiciliar estão 856 pessoas no município de Colatina.. 

Na rede hospitalar, tanto nos hospitais públicos como nos privados, estão internadas 75 colatinenses.

ESTADO

Aumentou o número de mortes entre pessoas com menos de 60 anos no Espírito Santo. O salto foi de 72% entre fevereiro e março de 2021, e teria sido motivado pela variante inglesa do novo coronavírus e pelo comportamento dos jovens.

De acordo com o secretário estadual de Saúde, Nésio Fernandes, o número de mortes entre os idosos foi de 54% no Estado. Ele fez o alerta após a contabilização de 192 mortes de jovens e adultos em 28 dias no mês de março. Em fevereiro, foram registradas 114 mortes de pessoas com menos de 60 anos.

“Tem aumentado mais entre os não idosos porque parte da população idosa, que evoluiu com uma frequência maior para óbito, já está sendo vacinada desde janeiro. Essa população (de jovens) de maneira insistente e imprudente, continua se expondo ao risco de transmissão. Só que ela se expõe ao risco de transmissão no momento em que circula uma nova variante que tem um potencial maior de fazer com que a população não idosa evolua ao óbito”.

Na noite desta terça-feira (30), o secretário se pronunciou em uma rede social sobre o aumento no número de óbitos e comparou algumas características do coronavírus com a 3ª onda da gripe espanhola em 1919.

Para o presidente da Sociedade de Medicina Intensiva do Estado, Cleberson Ovani, ainda não está claro qual fator mais impactou nesse aumento, mas destaca que os jovens não estão livres de ter quadros mais graves e pede que reduzam a exposição ao novo coronavírus.

“Hoje o que a gente observa são pacientes bem mais jovens que estão internados na UTI. Não consigo afirmar se essa internação maior de jovens é uma pré dimensão ou mutação do vírus, ou se é só um fator de exposição que está sendo maior na população mais jovem agora”. 

Ovani destaca ainda que por mais que a população jovem pense que porque não fazem parte do grupo dos que tem alguma comorbidade, que estão livre do perigo.

“Alguns estudos mostram que a atividade física e o paciente que é mais saudável tem menos chances de complicação, mas isso não o livra de qualquer complicação ou até mesmo de morrer. Não podemos ter essa falsa impressão de que estando saudável e não tendo comorbidades, porque faz atividade física, que é um super herói e que não vai acontecer nada.”

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