Alta da carne assusta os consumidores de Colatina

Consumidores de Colatina estão impressionados com os preços da carne bovina nos açougues da cidade. Mais uma vez o churrasco, ou bife frito ou aquela carne de panela do dia a dia estão mais caros. O preço da carne de boi subiu e o consumidor tem tomado susto toda vez que vai a um açougue ou até mesmo a um supermercado. 

Nos açougues mais populares da cidade, recentemente o preço do quilo da chã de dentro, por exemplo, era de R$ 32 e subiu para R$ 38. A alcatra com picanha, que custava R$ 40, chegou aos R$ 48 o quilo. Já o quilo da picanha é encontrado por R$ 59, enquanto que o quilo do patinho, corte de carne mais presente na mesa do trabalhador, é vendido por R$ 32. 

Diante dos aumentos, o consumidor tenta contornar a situação, ou seja, fez ele mudar o cardápio e migrar para a carne moída, de frango, de porco e de segunda, além dos ovos.

Proprietário de um açougue, no bairro Esplanada, Daniel David Barcelos revela queda de 80% na procura pela carne de boi, devido ao alto preço, situação que afeta não só os açougues, mas também o consumidor final. “Diminuiu a procura, tendo em vista o cenário atual de pandemia, que afetou diretamente o comércio. A alta acontece toda semana. Os meus maiores clientes, que são os restaurantes, pegavam grandes quantidades por dia, mas tiveram que diminuir. A venda de carne de porco não teve alteração, mas a boa notícia é a redução no preço da carne bovina nos próximos dias”, disse.

Mauro Vicente é proprietário do Açougue do Mauro, no bairro Honório Fraga. Ele ressalta que, mesmo com a pandemia, as vendas não diminuíram e relatou que os amigos são seus maiores clientes. Não negou que a variação de preço tenha assustado o consumidor, mas confessou ter reduzido a margem de lucro para continuar vendendo.

A recomendação é que o consumidor adquira o hábito de pesquisar preços antes de ir às compras.

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