Colatinenses que têm casas em Urussuquara, atenção: residências voltam a ser alvos de ladrões no balneário

Na época de veraneio, muitas famílias de Colatina e região se deslocam para o litoral de Linhares e também de São Mateus. No entanto, quando termina a alta temporada e os visitantes vão embora, os balneários ficam abandonados, os criminosos se aproveitam da falta de movimento e arrombam as casas. 

A insegurança aumenta, já que o efetivo policial diminui e as residências ficam vulneráveis. Um exemplo disso é o que tem acontecido constantemente no balneário de Urussuquara, que pertence a São Mateus, mas que é ocupado por muitas casas de colatinenses e linharenses. 

Quem tem residência fixa no balneário também vive momentos de revolta por conta da ação dos arrombadores. Ao que tudo indica, quem manda mesmo por lá são os larápios. “São 3 a 4 casas arrombadas pelo menos a cada 15 dias. Levam tudo, e chegam de caminhão para carregar, pois levam tudo mesmo”, conta uma moradora, que há quatro anos reside e mantém um comércio no local. 

O arrombamento mais recente, segundo a moradora, aconteceu na noite da última terça-feira (25). Ela disse que a residência é do parente de uma ex-deputada estadual e que levaram alimentos, eletrodomésticos, utensílios da cozinha, roupas de cama e até panos de prato. Nem mesmo o que estava na geladeira escapou. A moradora contou que em certos imóveis, os ladrões levam até mais de 2 camas box, o que reforça o fato de que veículos grandes são usados para transportar os produtos furtados. 

E quem pensa resolver a situação colocando grades para reforçar a segurança, tem a iniciativa frustrada. “As grades são arrancadas, as portas e janelas arrombadas, e tudo é levado. Precisamos de uma atitude urgente por parte das autoridades. Aqui, ou a pessoa tem residência fixa ou desiste da casa de praia. E se decidir morar aqui, tem que tomar bastante cuidado. Um lugar tão lindo, e sem segurança desse jeito”, lamenta a mulher. 

Com relação aos arrombamentos, a polícia não soube informar se há suspeitos em todos os casos nem se há indícios de que tenham sido realizados pelas mesmas pessoas. O clamor da comunidade é um só: aumento de efetivo da Polícia Militar e viaturas fazendo rondas nas ruas, sobretudo no período noturno.

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