Mulher provoca ferimentos no próprio corpo e acusa policias de agressão, em São Roque do Canaã

Uma mulher de 26 anos provocou ferimentos no próprio corpo após ser detida por policiais militares durante ocorrência na noite de quarta-feira (7), em São Roque do Canaã, cidade a 29 km de Colatina, ela acusa os militares de agressão durante a prisão.

De acordo com a Polícia Militar, uma viatura foi acionada para atender uma ocorrência em que uma mulher estaria em frente a uma residência gritando e perturbando o sossego da vizinhança. Segundo testemunhas, ela chegou a conversar com uma jovem no portão da casa, mas teria se exaltado e começado a chutar a porta do prédio e da garagem.

No local, os policiais encontraram ela desorientada, se jogando na frente dos veículos que passavam pelo local e batendo a cabeça contra o asfalto. Os militares precisaram conter a mulher usando técnicas de imobilização, mas chegou a quebrar as algemas colocadas nela. 

De acordo com o relato dos policiais, enquanto era encaminhada para a Delegacia Regional de Colatina, a acusada ainda chutou, socou e deu cabeçadas no cofre da viatura, danificando o veículo.

Vídeos registrados por câmeras de segurança mostram a acusada dentro da delegacia causando o ferimento contra o próprio corpo. Nas imagens, ela bate a cabeça contra a parede da cela e dá socos no rosto.

De acordo com a Polícia Civil, ela foi autuada em flagrante pelos crimes de perseguição, na forma da lei Maria da Penha, resistência, dano ao patrimônio público e foi encaminhada ao Centro de Detenção Provisória de Colatina, onde após audiência de custódia o magistrado concedeu liberdade sem fiança.


Ela afirma ter sido vítima de violência policial. Vídeos da câmera de segurança mostram ela causando ferimentos contra o próprio corpo.

O OUTRO LADO

Em uma publicação nas redes sociais, a mulher alega ter sido vítima de violência policial devido à sua orientação sexual. 

Segundo ela, os militares a agrediram fisicamente e verbalmente durante o percurso para a delegacia. A publicação foi repostada por perfis nacionais na internet como denúncia de violência contra pessoas LGBTQIA+.

Após a repercussão, a mulher desativou os perfis nas redes sociais.

Em nota a Polícia Militar reforça que “caso a parte sinta-se prejudicada pela ação dos agentes de segurança, ela pode procurar a corregedoria da instituição munida de provas, para que haja devida apuração dos fatos. 

ESFALA/Informação Tribunaonline

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