Com cenário mais controlado, caem vendas de caixões e de sepultamentos em Colatina

Com o avanço da campanha de imunização, os números referentes à pandemia seguem uma tendência de queda em Colatina e região. Com isso, a rotina de trabalho dos profissionais que lidam com o preparo de corpos e com sepultamentos começa a se aproximar do normal. 

Segundo Elivaldo Ribeiro Vieira, proprietário da Funerária Paraíso, que fica no bairro São Vicente, nos momentos de pico da pandemia, sua empresa chegou a realizar até 4 sepultamentos por dia com as mortes provocadas pela Covid-19. Agora, a situação já é mais confortável, porém, o empresário lembra que a Paraíso mantém todos os protocolos sanitários implantados no período de pandemia, todos eles seguidos à risca. Na verdade, o ritmo de trabalho realmente já não é mais aquele alucinante de meses atrás. 

FALTA DE CAIXÕES

Em meio ao cenário de aumento de mortes por Covid-19, faltou urna funerária em praticamente todo o Brasil. De acordo com Elivaldo, a sua empresa não conseguia comprar caixões justamente pela escassez da matéria-prima nas fábricas. Em consequência, gerou também atrasos na entrega do material funerário. 

POUCO LUCRO

Apesar do aumento da procura por caixões no início da pandemia, Elivaldo confirma que não faturou alto com os serviços funerais. Afirma que os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), como luvas e máscaras, assim como os caixões, tiveram um grande reajuste de preços e que não repassou o aumento para as famílias das vítimas. 

ES FALA: foto ilustrativa crédito redes sociais.

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