A obrigatoriedade do uso de máscara voltou a ser tema de discussões no país. A pauta ganhou força depois que o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que é contrário às leis que obrigam o uso dela e repudiou a exigência do passaporte de vacinação.
A liberação tem sido avaliada em municípios brasileiros diante do processo de vacinação avançado e também por causa da redução de casos, mortes e ocupação de leitos nas unidades de saúde.
Em Colatina, qualquer avaliação sobre a possibilidade de retirada da máscara será feita apenas quando a cidade atingir 80% da população imunizada completamente, ou seja, com as duas doses ou dose única. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, a máscara ainda é uma estratégia de prevenção e a não utilização pode ocasionar uma escalada de casos e mortes.
Pelo município, a consciência pela máscara ainda atinge boa parte dos colatinenses, o que pode ser observado pela procura estável da proteção. Segundo Geraldo Chesquini, balconista da Farmácia Princesa do Norte, que fica no Centro, as pessoas não pararam de comprar máscaras. Porém, a procura pelo acessório está mais moderada agora em relação ao início da pandemia. Frisou que a versão simples é comercializada em um caixa com 50 unidades por R$ 28,90.
Geraldo disse que a obrigatoriedade do uso de máscara em espaços públicos, como ruas, bancos, lojas, ônibus, supermercados, táxis, igrejas, escolas, entre outros, exige a compra da proteção facial. O detalhe é que muita gente esquece a máscara em casa, daí tem que comprar uma outra, o que faz a procura crescer nas farmácias ou também com os ambulantes nas ruas.
Lembrando que, além da máscara, outras medidas são essenciais no combate á disseminação do vírus, como a higienização das mãos e dos ambientes, além do distanciamento social. Mesmo com os bons indicadores da pandemia em Colatina, o esforço coletivo ainda é necessário para que a covid-19 não volte a ganhar força.
ES FALA: foto crédito Febraban.