Após ter visita à filha negada em hospital, policial surta e aponta a arma para a própria cabeça, em Colatina

Eram 9h17 de terça-feira (29), quando o Copom do 8 Batalhão da Polícia Militar repassou informações via rede de rádios para viaturas, de ligações que denunciavam que uma pessoa não identificada estava portando uma arma de fogo de forma ostensiva na recepção do Hospital São José, em Colatina; que o cidadão estaria descontrolado emocionalmente e que poderia se tratar de um policial.

De imediato um oficial da PM juntamente com outros militares se deslocaram até o hospital e visualizaram o cidadão denunciado que se identificou realmente como policial militar. Mostrava descontrole e chorava.

Na recepção do hospital foi iniciada a verbalização sendo que o militar se tratava de um soldado lotado no 11 Batalhão. O militar estava com a arma no coldre.

Após a conversa, o policial em causa foi contido e sua arma recolhida. Prontamente ele foi encaminhado para atendimento médico na mesma unidade de saúde.

Após atendimento médico ao soldado militar e na intenção de colher maiores informações sobre o ocorrido, o soldado residente em Ecoporanga relatou que estava em Colatina há alguns dias acompanhando sua filha, que aguarda a realização de cirurgia no referido hospital.

O militar esclareceu que estava pernoitando na sede do 8 Batalhão tendo em vista que sua esposa permanecia no hospital em acompanhamento direto à filha.

O policial disse que devido ao longo tratamento de saúde que sua filha vem passando, e por toda a apreensão diante do procedimento cirúrgico, que foi remarcado para esta terça-feira (29), ele então se deslocou ao hospital para que pudesse fazer uma visita a mesma.


Momentos de tensão no Hospital e Maternidade São José em Colatina/imagem crédito redes sociais.

Disse que ao chegar a recepção foi avisado pela atendente que não poderia se dirigir ao quarto onde sua filha estava tendo em vista que sua esposa já acompanhava a criança. Que diante do exposto ele perdeu o controle emocional.

Segundo informação de uma recepcionista e de uma enfermeira, o policial sacou sua arma de fogo e apontou para a própria cabeça dizendo que iria se matar, caso não permitissem que visitasse sua filha.

Testemunhas que estavam no local disseram que em nenhum momento o militar apontou a arma para qualquer pessoa e nem proferiu nenhuma ameaça a qualquer pessoa tendo somente apontado o revólver para a própria cabeça por alguns instantes dizendo que iria se matar caso não deixassem que visse a filha.

O militar foi encaminhado até o Hospital Silvio Avidos para receber atendimento psicológico.

Todos os fatos foram informados ao Comando do 8º Batalhão do 11º Batalhão e ao plantão da Corregedoria.

Os médicos que atenderam o policial militar no Hospital Sílvio Avidos emitiram laudo médico orientando o afastamento da atividade fim da Polícia Militar, até nova avaliação psiquiátrica.

Às 14h45 o militar recebeu alta hospitalar e permaneceu à disposição do 11º Batalhão para que sejam tomadas providências.

17 respostas

    1. Imagina se todo mundo que eu gente apontasse arma para si mesmo ou outros por receber negativa de entrar para visitar, a esposa já estava com a criança, ele queria entrar a força, trocassem de lugar, mas não queria isso né, queria privilégio.

      1. Querido se vc não sabe o que se passa na vida dele e da família, fica com a boca fechada, não fala asneiras não! Se coloque na lugar das pessoas e tenha mais empatia, pq até então ele não ameaçou ninguém, normal ele não estava, então pensa antes de falar, fica a dica aí!

      2. Concordo em termos com voce Jarbas ….. todos nós temos problemas familiares e nem por isso saímos apontando arma para nossas cabeças. A atitude do PM é precipitada sim, necessitando de acompanhamento psicológico. A esposa do PM já estava dentro do hospital. O Hospital tem regras sim e devem ser respeitadas. Será que alguém entra dentro do Batalhão sem autorização? Somos todos iguais…. Sabemos que o dia a dia de um PM é complicado, mas ninguém é obrigado a seguir numa profissão em que não está satisfeito… esse argumento não cola mais. Abraço a todos. E detalhe: respeitem o comentário dos outros para que o seu seja respeitado.

  1. O estresse da profissão mais o estresse de ter a filha sendo assistida no serviço público, aí o cidadão enlouquece, ele com certeza está precisando de ajuda emocional

  2. Se tivesse deixado ele ver a filha,por uns minutos já que mora em outra cidade , evitaria isso , é saber conversar e intender a situação do outro, é regra do hospital é?mais sempre abre exceções,falta diálogo e amor ao próximo,ele como estáva apreensivo com estado de saúde da filha ,não suportou a recusa de não poder vê-la,ele é um policial mais poderia ser qualquer pessoa,antes ele é um ser humano igual a todos nós,então gente vamos evitar que coisas assim aconteça,e só tratar as pessoas como seres humanos .

  3. Esse policial é destaque na Cia que trabalha, na cidade de Ecoporanga, muito fácil falar sobre o que não se sabe, baseado em informações lançadas pela reportagem de forma superficial (trabalho deles) mas como chegou até a mim, não posso eximir de dizer que o Cara é um excelente policial, empenhado, responsável e dedicado, sem exageros, olhem a ficha dele. Falaram bem, além de policial ele tbm é ser humano e um pai dedicado, pai adotivo para aqueles que não sabem. Se querem ajudar, siga o conselho do amigo aí de cima, amem mais uns aos outros, sigamos todos o conselho de Jesus que a vida será muito mais fácil pra todos nós!

  4. graças a Deus as coisas foram controladas e concordo, mesmo sendo regra do hospital não custava nada dialogar com o ser humano representado no PM, está claro que ele estava sob intenso estresse emocional dada todas as circunstâncias que vemos relatadas, ele é gente como agente, não super humano não, tomara que este policial se quer seja criminalizado, qualquer pessoa de bem entende a situação dele e se solidariza com o mesmo

  5. Coitado ,ele está doente, transtornado, transtornos são difíceis serem controlado, qualquer um de nós corre o risco te dormir e acordar surtado,o que se tem a fazer é a família dar apoio,ele ser tratado clinicamente,e muito amor e carinho de todos a sua volta,e cá para nós né ,a vida de um policial militar não é nada fácil.

  6. Custava deixar o pai ver a filha? só no coração dele sabia o sofrimento,acho que as pessoas teriam que ser mais humanas,pai é pai,filha é filha só quem tem sabe o sofrimento.

  7. É muito fácil julgar alguém já que não estamos na pele do outro para saber o que realmente está vivendo. O que esse ser humano fez foi um ato extremo de dor e desespero, só Deus, repito só Deus realmente sabe, toda pressão psicológica e emocional que esse homem tem vívido. Que Deus tenha misericórdia de todos nós, em especial daqueles que se julgam mais capacitados, controlados ou inabaláveis que outros.

  8. Se fosse qualquer outra pessoa lá com certeza tinha saído de lá direto pra cadeia, mas como e um policial né aí eles leva para o psicólogo, direito tem quer se iguais a todos , eu entendo o lado dele como pai talvez faria a msm coisa , mas sairia da msm forma.

  9. Por ser policial ele nao é de ferro ele tem sentimentos e o amor de pai é incondicional e aqui na nossa cidade ele é exemplo de cidadao homem de carater de coraçao bom nao mede esforços pr ajudar o proximo exemplo no trabalho e exemplo em qualquer lugar ele é uma pessoa tranquilissima antes de julgar procuram saber so wuem nos julgar é Deus e ele sim conhece o carater de cada um.

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