Difícil de engolir: medicamentos mais caros à partir deste sábado (1º) e farmacêuticos na expectativa em Colatina

A Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) se reúne nesta sexta-feira (31) para definir o próximo reajuste no preço dos remédios. A revisão é feita anualmente no final de março e entra em vigor a partir de abril, após publicação no Diário Oficial da União.

No ano passado, o aumento autorizado pela CMED foi de 10,89%, o segundo maior desde 2012, o que pesou no orçamento de muitas famílias. Para 2023, a elevação deve ser menos pesada. Conforme estimativa  do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos, os preços devem subir 5,6%.

O Portal de Notícias ES Fala conversou com representantes de redes de farmácia em Colatina, mas eles preferiram não se pronunciar antes da decisão final. Adiantaram, porém, que o aumento não segue uma sequência, por isso, determinados medicamentos podem ter reajustes maiores que outros, dentro da faixa estipulada pela CMED.

Ainda de acordo com os empresários, o aumento de preço vai abranger o maior grupo de medicamentos disponíveis em uma farmácia, como os antibióticos e psicotrópicos, que são obtidos com receita médica. Quanto aos remédios classificados como “venda livre”, ou seja, que não precisam de receita, as empresas têm maior liberdade quanto à definição de seus valores ao longo do ano.

Para ajudar o consumidor a identificar se o reajuste foi repassado corretamente, as farmácias possuem uma tabela  de preços dos medicamentos que são revisados pela  CMED.

O guia pode ser solicitado pelo cliente no momento da compra, caso ele suspeite que o valor está fora do praticado no mercado.

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