Ex-morador de Colatina, o empresário Carlos Henrique Marim, é preso por estupro qualificado na Bahia

O empresário, Carlos Henrique Marim, que residia até pouco tempo no município de Colatina, foi preso na manhã desta sexta-feira, 24 de abril, em uma ação de policiais da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM), de Teixeira de Freitas, liderados pela delegada adjunta Dra. Katia Guimarães, em comprimento a um mandado de prisão por estupro qualificado.

Segundo informações, Carlos usava o nome da sua antiga empresa de eventos e outra boutique de roupas para atrair jovens para ensaios fotográficos. Foi assim que através da rede social, ele teria contactado a vítima e a convidou para uma suposta sessão de fotos. Com a permissão da família, a adolescente de 17 anos, que mora em uma cidade vizinha, se deslocou até Teixeira de Freitas para se encontrar com Calos Henrique.

De acordo com as investigações da polícia, Carlos teria forçado o abuso sexual. O caso chegou ao conhecimento da DEAM por meio da família, desta forma, as investigações foram iniciadas. Carlos morava em Colatina e chegou há cidade a dois anos para trabalhar como produtor de eventos.

Como a família descobriu o estupro praticado pelo empresário:

Após a prisão de Carlos Henrique Marim, a família da vítima. de apenas 17 anos, contou a imprensa local detalhes de como a adolescente foi selecionada para o suposto ensaio fotográfico e como descobriu o crime de estupro praticado pelo empresário. De acordo com a prima da vítima que teve o mone mantido em sigilo, Carlos Henrique fez contato com a jovem pelas redes sociais, convidando-a para modelar em um suposto ensaio fotográfico. As fotos seriam utilizadas como portfólio de uma loja que foi de sua propriedade há três anos.

A vítima mora em uma cidade vizinha a Teixeira de Freitas, mas recebeu a autorização da família para realizar o ensaio, já que a loja era bem conhecida e a proposta parecia de fato verdadeira.

A vítima viajou para Teixeira de Freitas no início da manhã do dia 8 de abril, e seria levada pela prima ( que mora na cidade) para o suposto lugar onde seria fotografada, no entanto, a adolescente acabou se atrasando e o acusado sugeriu que ele mesmo a buscasse na rodoviária, alegando que uma equipe já estaria lhe esperando para o início do ensaio. A vítima concordou e pediu à sua prima que ao invés de leva-la para o ensaio, lhe buscasse por volta das 10 horas na loja.

Faltando alguns minutos para o horário combinado, (10 horas), a prima decidiu se adiantar e foi para a loja esperar a jovem, mas, ao chegar no local se assustou quando soube que Carlos Henrique não tem vínculo com a empresa e descobriu que a quase três anos, a boutique pertence a outros empresários.

Ainda de acordo com a prima, ela fez contato telefônico com a jovem e ela só respondeu que Carlos Henrique a deixaria na Praça da Bíblia, uma das praças mais famosas de cidade.

Após o contato, elas se encontraram na referida praça e a prima notou algo estranho, a vítima estava muito nervosa, sem maquiagem e tremendo bastante. Ela a pressionou e perguntou o que havia acontecido, mas a adolescente apenas afirmava que havia feito as fotos.

A prima resolveu levar a vítima ao DEAM e lá, muito abalada a adolescente confessou ter sido abusada sexualmente. A vítima contou que sofreu ameaças e não fez nenhum tipo de trabalho fotográfico.

Com base na denúncia , a polícia iniciou as investigações e descobriu imagens de câmera de segurança que comprovam a jovem entrando e saindo da casa do acusado Carlos Henrique que foi preso em uma ação de policiais, liderados pela Delegada adjunta Dra Katia Guimarães. Ele foi ouvido na manhã desta sexta-feira (24), na presença de seu advogado.

ES-FALA/Informação Sul Bahia News.  

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