Espírito Santo se firma na liderança da concessão do gás natural

A posição privilegiada do Espírito Santo em relação à concessão do gás natural foi destaque em evento organizado pela Companhia de Gás do Espírito Santo (ES Gás), em conjunto com a Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes) e o Fórum Capixaba de Petróleo e Gás (FCP&C), realizado nesta sexta-feira (31). O webinário abordou as potencialidades do mercado de gás como indutor do desenvolvimento e a moderna concessão de distribuição do insumo no Espírito Santo, com a nova distribuidora no Estado, a ES Gás.

Para o governador Renato Casagrande, as ações desenvolvidas sinalizam positivamente aos investidores sobre as potencialidades do Espírito Santo em proporcionar um ambiente propício de negócios. “O Espírito Santo tem uma localização privilegiada, pois temos uma boa conexão com as demais regiões do país. Temos ótima formação de mão de obra qualificada, nossas empresas têm expertise no tema e os especialistas que temos na Secretaria da Fazenda (Sefaz) e na Procuradoria-Geral do Estado (PGE) são os melhores do País. Fizemos o contrato da ES Gás dentro do novo marco regulatório e queremos dar um sinal para os investidores, mostrando que o Espírito Santo está preparado para entrar como o primeiro nessa fase do uso do gás como energia de transição, gerando o bem estar e prosperidade”, disse.

O diretor-presidente da ES Gás, Heber Resende, lembrou que a Companhia assume o contrato de concessão no dia 1º de agosto, data que marca não somente o início das operações no Estado, mas também uma nova era do segmento de gás: “Inauguramos uma época em que as particularidades do consumidor serão consideradas, em que a competitividade na aquisição do insumo proporcionará benefícios aos capixabas e às indústrias e haverá a expansão da utilização de um combustível limpo e seguro”, revelou.

Para o presidente do Conselho de Administração da ES Gás, Márcio Felix, o Espírito Santo colhe frutos de sua postura proativa e firma uma agenda positiva que trará ótimos resultados para o Estado. “Isso é fruto de muito trabalho e de reconhecimento do potencial do Espírito Santo. O Estado está organizado e atento às possibilidades de incrementar seu ambiente de negócios e a ES Gás é um dos elementos para aumentar sua competitividade”, comemorou.

A presidente da Federação das Indústrias do Espírito Santo, Cristhine Samorini, recebeu com otimismo a nova concessão. “É uma ótima notícia para a indústria, uma vez que ao ampliar a competição, o insumo se torna mais acessível e aumenta as potencialidades para o setor produtivo. Não há dúvidas que seremos modelo para o Brasil”, afirmou.

O secretário executivo do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IPB), Antônio Guimarães, ressalta o DNA do Espírito Santo em promover iniciativas baseadas na cooperação: “O Estado atua em conjunto com as entidades e conduz os processos de forma muito dinâmica. Um exemplo é a ES Gás, cujo contrato já nasce alinhado com o novo marco regulatório, com foco no aumento da competitividade e no reconhecimento de que energia barata é vetor de desenvolvimento, o que leva à competitividade. Com a aprovação de uma nova legislação, os investidores contarão com segurança jurídica e o Estado vai operar dentro dos mais altos padrões.”

A diretora do Departamento de Gás Natural do Ministério de Minas e Energia (MME), Symone Araújo, disse que o que vemos no Espírito Santo é o protagonismo como resultado. “O Estado reconhece que o gás competitivo tem o potencial de retomar o crescimento da indústria e, consequentemente, dos investimentos e de emprego e renda. O Espírito Santo consegue olhar para o futuro e se preparar para o melhor cenário. Reconhece o seu papel na distribuição do gás e já prepara um contrato moderno, alinhado às melhores práticas regulatórias”, apontou.

Symone Araújo ressaltou que o contrato e o encaminhamento de uma lei estadual oferecem previsibilidade e segurança jurídica aos investidores, cuja consequência são melhores resultados para o Estado.

“A ação diligente do Estado e da bancada capixaba têm tudo para fazer com o que, ainda em 2020, o Espírito Santo possa contar com um marco regulatório moderno. O Estado tem 9% das reservas de gás, conexões importantes com as Bacias de Campos e do Espírito Santo, possibilidade de se conectar à Minas Gerais, que se torna mais próxima com a antecipação da concessão da nova ferrovia e as obras decorrentes deste ato, além de todas as potencialidades da Rota 6, que envolve o Porto Central, e que pode atrair R$ 2,5 bilhões para o Espírito Santo, além de incrementar royalties e ICMS adicionais, em um crescimento previsto de 3%”, revelou a diretora do MME.

Para Symone Araújo, o papel do Ministério de Minas e Energia, de transformar recursos naturais em prosperidade e bem-estar social, se reflete na ação consistente do Espírito Santo, que deve ser celebrada.

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